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Geral

Prof. Alexandre Prado responde ao leitor Márcio Zaneli

14 de abril de 2009 - 10:36

O prof. Alexandre Prado em respeito a opinião do leitor resolveu dar a sua resposta, também por e-mail. Mas, já comunicou a redação que não dará sequência à uma possível polêmica. Vai dar encerrado o assunto, depois das suas explicações abaixo, mesmo porque, segundo ele, é tudo questão de opinião.

"Em relação á contestação do senhor Márcio Zanelli em relação ao meu artigo onde cito os desafios da gestão pública, alguns esclarecimentos se fazem necessários. Ao contrário do referido autor, serei educado e tentarei mostrar o que ele provavelmente não entendeu.
Quando se diz que não é apenas Cassilândia que passa por uma crise em suas finanças, eu concordo, e, na leitura do artigo pode-se muito bem ler que “todas” as prefeituras, estados e mesmo a união sofrerão (sofrem) com a crise. Em nenhum momento foi colocado que apenas nossa cidade passa por ela. Para consulta dele e de outras pessoas que talvez não tenham conhecimento de gestão, fiz até um histórico da crise.
Em relação ao que tanto chocou o Sr. Márcio, a palavra “pacto”, penso ser muito fácil de entender e mais fácil ainda de explicar. Quando me refiro a palavra pacto, estou citando que as divergências políticas sejam deixadas de lado em prol do crescimento da cidade. Pacto não quer dizer acordo de bastidores nem qualquer outra coisa que não um entendimento entre as partes para que primeiro se olhe os interesses da cidade e depois os interesses pessoais.
Quando o sr. Antônio Valter assumiu a coordenação política da prefeitura, também conhecida como Chefia de Gabinete, o ponto principal de sua atuação pautava-se pela união entre os poderes, em um pacto para a cidade crescer. Concordamos, todos nós, que há necessidade de se ter oposição, mas que a prioridade seja a cidade e seu crescimento.
Quando o sr. Márcio diz que não viu nenhum pacto pelo mundo, engana-se redondamente. A União Européia cria e discute medidas conjuntas para conter a crise econômica mundial, em relação às barreiras comerciais e protecionismos. O senado e a câmara dos E.U.A fecharam um pacto para que as medidas tomadas por Barack Obama, dentre elas a ajuda financeira a bancos e montadoras de automóveis, fossem aprovadas para que o país pudesse se recuperar mais rápido da crise. Em momento algum houve acordo de bastidores, mas sim um pacto entre oposição e situação para conter a situação de crise pela qual passa aquele país e todo o mundo.
Mais fácil ainda de entender é que os poderes executivo e legislativo têm interesses convergentes na busca pela melhoria da educação, saúde, habitação, infra-estrutura e outros serviços básicos que atendem à população cassilandense. Interesses que se convergem são chamados também de pacto de crescimento. Muito fácil de entender."

Prof. Alexandre Prado

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