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Produtos de pele para ter cuidado na gravidez

BabyCenter Brasil - 18 de janeiro de 2016 - 09:00

Quando para para pensar sobre cuidados na gravidez, a maioria das mulheres tende a refletir sobre aquilo que ingere ou deixa de ingerir, seja a respeito da quantidade de cafeína, de proteína ou de ácido fólico. Menos comum é se preocupar com aquilo que se passa na superfície do corpo, embora o assunto seja igualmente importante para o bem-estar da gravidez e do bebê em desenvolvimento.

"Tudo o que você come ou aplica, ou que entra em contato com a pele, pode afetar você e o bebê", explica a dermatologista Sandra Marchese Johnson.

Embora os produtos de uso mais comum, como filtros solares, sejam seguros de modo geral, há alguns componentes que podem prejudicar o bebê dentro da barriga e devem ficar fora do seu armário ou nécessaire durante esse período. Veja a seguir um guia para orientar suas escolhas cosméticas durante a gravidez e também a fase de amamentação. Na hora da compra, leia com atenção o que diz a parte de trás das etiquetas, não somente a da frente!

Ácido retinoico

Essa poderosa substância, encontrada em loções antirrugas e envelhecimento, assim como em cremes para espinhas, é famosa por reduzir marcas e melhorar o tônus da pele, porém não é recomendada para grávidas. Há sólidas evidências científicas de que o uso deste ácido na gestação pode provocar malformações no feto.

Em etiquetas de produtos comercialmente vendidos, você pode encontrar o ácido retinoico com o nome de adapaleno, tretinoína, isotretinoína, retinol, linoleato de retinila ou tazarotene.

Ácido salicílico

Esse tipo de ácido mais suave é utilizado para tratar certos tipos de problema de pele, como a acne, e pode ser encontrado em diversos produtos, como limpadores, sabonetes e tonificantes. A função do ácido é penetrar pelos poros e limpar células mortas, além de auxiliar na redução de inflamação e vermelhidão.

O problema é que ácido salicílico não é nada recomendado para grávidas. Estudos já mostraram que altas doses da apresentação oral do ácido podem levar a defeitos no feto e a uma série de outras complicações na gravidez. Diante disso, os médicos preferem a cautela e também desaconselham a forma tópica do ácido, especialmente no rosto e no corpo -- portanto, todo cuidado é pouco com os peelings.

Em etiquetas de produtos comercialmente vendidos, você pode encontrar o ácido salicílico também com o nome BHA, ou beta-hidroxi ácido.

Cremes e fórmulas antiacne

Muitas mulheres, mesmo as que sempre tiveram ótima pele, ficam cheias de espinhas a partir do primeiro trimestre de gravidez. Isso se deve a variações nos níveis de estrogênio do corpo, e é um processo completamente transitório ligado à gestação, ou seja, tende a terminar com o nascimento do bebê.

Se as espinhas estão realmente incomodando você, converse com um dermatologista antes de fazer peeling ou passar qualquer produto no rosto ou no corpo, mesmo aqueles vendidos sem receita médica em farmácias ou supermercados. É fundamental ficar longe de remédios orais contra acne (como Roacutan ou Tetraciclina), porque eles podem causar sérios problemas no bebê em desenvolvimento.

Em etiquetas de produtos comercialmente vendidos, você pode encontrar fórmulas para espinhas contendo substâncias com os nomes de ácido salicílico, BHA, beta-hidroxi ácido, adapaleno, isotretinoína, tretinoína, retinol, linoleato de retinila ou tazarotene. Todos elas devem ser evitadas.

Maquiagem

Sim, até com maquiagem é preciso ter cautela durante a gravidez. Prefira produtos hipoalergênicos e não comedogênicos, isto é, que não tampam os poros, já que a pele da gestante é mais suscetível à oleosidade.

Não use cosméticos que contenham retinol ou ácido salicílico, geralmente encontrados em linhas de maquiagem destinadas a peles com acne e espinhas ou para prevenção de rugas.

Os melhores pós, blushes, sombras e batons para grávidas são de base mineral, livres de óleo e feitos a partir de ingredientes que não causam irritação na pele da maior parte das mulheres.

E quem já passou?

Não entre em pânico se, por um acaso, já tiver usado algum dos produtos acima citados durante sua gravidez, porque não sabia que não podia ou porque nem sabia ainda que estava grávida. O melhor a fazer é interromper o uso imediatamente e conversar com sua obstetra ou dermatologista sobre um substituto mais seguro ou ainda meios naturais de lidar com seu problema de pele.

"Se você passou o produto em menos de 10 por cento da superfície total da pele, os riscos de efeitos sistêmicos são bem baixos", observa a dermatologista Sandra Marchese Johnson.

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