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Produção dos EUA tende a manter a soja em baixa

Rede Rural - 17 de abril de 2006 - 07:43

A notícia não poderia ser pior para o produtor brasileiro. A área cultivada com soja nos Estados Unidos na safra que se inicia promete ser a maior já registrada no país. Pior: os estoques do grão também são os maiores acumulados nos últimos 10 anos.

Efetivamente, o relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos contrariou as expectativas do mercado, e manteve as estimativas dos estoques finais na safra 2005/06 em 15,4 milhões de toneladas, configurando o maior estoque desde a safra 1985/1986. As exportações foram mantidas em 24,5 milhões de toneladas.

De sua parte, a estimativa de área plantada norte-americana na safra 2006/07, de 31,1 milhões de hectares, representa a maior extensão já ocupada com soja nos Esta dos Unidos. O crescimento é de 7% em relação à área cultivada na safra 2005/06. De acordo com o Departamento de Agricultura o aumento de plantio deverá ocorrer em grande parte das regiões produtoras e a produção está prevista em 83,9 milhões de toneladas.

Exportações do agronegócio crescem 16% em março

O desempenho das atividades agropecuárias no Brasil continua a surpreender. As exportações do agronegócio cresceram 16% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Ministério da Agricultura, o mês totalizou US$ 3,979 bilhões. O valor exportado foi um recorde histórico para meses de março.

O desempenho positivo foi reforçado pela elevação das exportações de soja, que cresceram 38,8%, açúcar e álcool (mais 46,4%), papel e celulose (mais 21,2%), couros e seus produtos (15,2%) e até carnes, que mesmo com as restrições impostas por 56 países importadores, cresceram 5%.

As exportações do complexo soja totalizaram US$ 928 milhões, 30,8% acima do valor exportado em março de 2005, que chegou a US$ 710 milhões. De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, o resultado foi impulsionado pelas vendas externas da soja em grão.

MP "jumbo" destina R$ 680 milhões à agropecuária

O Ministério da Agricultura deverá receber R$ 680 milhões dos R$ 24 bilhões previstos na medida provisória que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou na última quinta-feira para o governo poder fazer investimentos e custear a máquina administrativa enquanto o Congresso não aprova a proposta de Orçamento para este ano.

Do total previsto para o Ministério da Agricultura na MP "jumbo", R$ 650 milhões serão destinados à formação de estoques públicos, e R$ 30 milhões ao combate à febre aftosa.

Combate à febre aftosa tem mais R$ 74,56 milhões

O Senado aprovou no último final de semana a liberação de crédito extraordinário no valor de R$ 74,56 milhões aos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores, para o combate à febre aftosa. A liberação dos recursos está prevista na Medida Provisória nº 277/06.

Do montante aprovado, R$ 16,5 milhões são destinados ao Ministério da Agricultura. Desse total, R$ 12 milhões vão repor os gastos no combate à febre aftosa, especialmente nos Estados de Mato Grosso do Sul – onde mais de 33 mil bovinos foram sacrificados – e do Paraná.

O restante é destinado medidas de apoio às famílias rurais prejudicadas pela perda de rebanhos ou impedidas de vender seus produtos em função da doença, conforme informou o relator do assunto, o senador Osmar Dias (PDT-P

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