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Geral

Procedimentos de hemoterapia têm aumento de 24%

Agência Saúde - 10 de novembro de 2008 - 09:34

Os processos de triagem, coleta e processamento do sangue realizados pelos hemocentros de todo o país terão reajuste de 24% no valor pago pelo Ministério da Saúde. O valor passará dos atuais R$ 109,10 para R$ 135,65. Essa correção implicará um acréscimo de R$ 35,38 milhões na tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

"O reajuste permitirá aos hemocentros aperfeiçoar os processos que garantem a qualidade do sangue oferecido aos pacientes e a melhoria do atendimento pela rede", explicou o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez.

O anúncio foi feito no Congresso de Hematologia e Hemoterapia, organizado pela Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e pelo Colégio Brasileiro de Hematologia, que ocorre de 7 a 10 de novembro, em São Paulo (Centro de Convenções WTC, no Brooklin Novo). O Ministério da Saúde participa com várias palestras e um estande montado juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).

O Brasil é referência na América Latina em tratamento de doenças hematológicas (do sangue), como a hemofilia e a doença falciforme. No caso da doença falciforme, o Brasil já possui cooperação com países de língua portuguesa para repasse dos conhecimentos a esses países. Em breve, também vai iniciar cooperação técnica com Estados Unidos e Senegal.

A totalidade dos pacientes com essas enfermidades é tratada pelo SUS, por meio do Programa Nacional de Sangue e Hemoderivados. Os pacientes são atendidos por equipes multiprofissionais com médicos especialistas, psicólogos, pediatras, fisioterapeutas, dentistas e enfermeiros. O investimento na compra de medicamentos para tratar essas doenças é o segundo maior do Ministério da Saúde. São R$ 250 milhões ao ano, atrás apenas do investimento no tratamento da aids (R$ 1 bilhão).

Em relação ao percentual de doadores de sangue na população, a Organização Mundial de Saúde recomenda de 3% a 5%. No Brasil, 1,8% da população é doadora. "Por isso, o Ministério faz constantemente campanhas nacionais para estimular a doações de sangue", comenta Genovez. Por ano, as doações de sangue resultam em aproximadamente 4 milhões de bolsas.

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