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Problemas no coração afasta volante Émerson do Grêmio

Dourados News - 12 de novembro de 2004 - 13:00

No final da manhã desta sexta-feira, o coordenador do Departamento Médico do Grêmio, Fábio Krebs, convocou a Imprensa para uma entrevista coletiva na sala de conferências do Estádio Olímpico. Motivo: informar que o volante Émerson estava afastado dos trabalhos porque fora detectado um problema cardíaco que merece ser analisado de forma cautelosa e mais profunda.

No momento em que o médico passava a informação aos repórteres, o jogador - que trabalhara normalmente pela manhã - já havia ido embora e não falou com ninguém.

"Ele ficará em repouso temporário, passará por uma investigação radiográfica, e até que os exames fiquem prontos, será preservado", explicou Krebs, que se recusou a fazer qualquer previsão sobre data de retorno do jogador aos treinamentos.

Émerson, que foi reintegrado ao grupo profissional do Grêmio em meio a este Brasileirão, depois de um primeiro semestre em que defendeu o Sport Recife, estava na reserva do Tricolor, entrando com freqüência na equipe. Neste sábado, contra a Macaca, sua presença era praticamente certa, pois o titular Cocito estará cumprindo suspensão automática.

Sobre a reação do jogador à informação, Fábio Krebs disse apenas que "ele ficou chateado, é claro, mas creio que ficará ausente dos trabalhos apenas momentaneamente".

O jogador terá um acompanhamento de especialistas que não atuam no estádio Olímpico mas, conforme acrescentou Krebs, são cardiologistas que rotineiramente fazem trabalhos em conjunto com o departamento médico do clube.

Émerson da Silva Leal, natural de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre, tem 24 anos, 1,78m e 76 quilos de peso - e começou carreira no próprio Grêmio. Sempre foi considerado um jogador de grande vitalidade e muito espírito de luta, sendo considerado, muitas vezes, até violento.

Seu caso se soma a outros episódios recentes relacionados a problemas cardíacos no universo do futebol. Tudo indica que após o falecimento do zagueiro Serginho, do São Caetano, os clubes brasileiros passaram a ser mais rigorosos nos exames para ver como andam os corações dos atletas.




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