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Primos reproduzem a mesma foto depois de 23 anos, para celebrar união da família

Campo Grande News - 25 de fevereiro de 2018 - 16:30

Acima, o registro de 1994, abaixo o de 2017, com os sete primos e amigos nas mesmas poses. (Foto: Acervo Pessoal)
Acima, o registro de 1994, abaixo o de 2017, com os sete primos e amigos nas mesmas poses. (Foto: Acervo Pessoal)

Foram 23 anos sem que a família Andrade conseguisse se reunir em uma grande viagem. A foto de 1994, em Porto Seguro, com todos os primos da jornalista Taynara Andrade. foi refeita como manda as reproduções que ficaram famosas nas redes sociais. Em poses idênticas, eles recriaram a cena durante o Reveillon de 2017, mas em João Pessoa.

Da esquerda para direita, uma a um foi se posicionando: primeiro Gustavo Palhano de Andrade, depois Tay, Nadja Fernanda de Andrade Franco, Carolina Palhano de Andrade, Nayane Andrade de Oliveira, Wignia Marcele Andrade Franco e Eric Marcel de Andrade Franco.

“É um privilégio poder reproduzir uma fotografia depois de tanto tempo. Essa antiga imagem traz uma energia muito positiva a todos nós, a gente revive aquela viagem só de olhar. E podermos ter todos ali, em boa saúde, em uma viagem reunindo as mesmas pessoas é realmente gratificante”, diz a jornalista Taynara Andrade.

Os primos, assim como toda a família, sempre fizeram questão de manter contato constante. “A gente se reúne toda semana. Temos a tradição de fazer um churrasco aos domingos, com todos”, explica ela. Um esforço, já que cada um dos sete primos constituíram suas próprias famílias, se casaram e tiveram filhos. “Isso sem contar o nosso trabalho, que nos toma ainda mais tempo”.

O pai de Tay, Carlos Gonçalves de Oliveira, morre de medo de avião e só fez três viagens durante sua vida – apenas as necessárias. Mas motivado pelos filhos, topou a ideia, que a princípio envolvia só o núcleo familiar deles.

O convite acabou se estendendo para o restante dos Andrade num desses domingos de churrasco entre a família. “Nos tempos antigos, há mais de vinte anos, eram dias de vaca gorda. Todo mundo tinha dinheiro. Agora, com as vacas magras foi um sufoco conseguir, mas no fim deu certo”, brinca a jornalista.

Eles contam que o alto astral da família começou a cair no ano de 2011, quando o avô Osmar de Andrade faleceu. “Nossa avó ficou bem abalada e já não era mais a mesma coisa aquela alegria de estarmos juntos, sabe?”. As viradas de ano, comemoradas em conjunto, já não eram tão animadas ou festejadas. Em 2014, já com a saúde instável, a avó Elza Pereira de Andrade descansou.

Numa tentativa de chacoalhar o luto que envolveu todos os integrantes da família, a viagem pareceu uma boa opção. “Eu e minha irmã comentamos com uma tia nossa, a mais animada, a Sônia, e ela sempre gostou de viajar e minhas primas, que moram uma em Florianópolis, a outra em Brasília e o meu primo que mora aqui topamos de cara".

Pouco a pouco os outros tios também curtiram a ideia e juntos começaram a planejar a saída de Campo Grande para João Pessoa já em 2016. "Escolhemos o nordeste porque era pra lá que íamos sempre".

Tay aproveitou a oportunidade de reunir toda a galera pra criar um vídeo com os melhores momentos dos Andrade. "Tenho um tio que registrava as festas de aniversários, as datas comemorativas. Mexi no seu acervo e criei, em dois dias, um pequeno vídeo de seis minutos para exibir na virada do ano".

A emoção foi incontrolável quando, juntos, assistiram às memórias de várias gerações. "Minha mãe, por exemplo, viu a avó dela, minha bisa, nas imagens. Quem tem o privilégio de ter um acervo tão generoso desses na vida? Foi demais", completa.

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