Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) desacelerou e ficou em 0,11% na primeira prévia de fevereiro. O resultado é inferior ao do mesmo período de janeiro, quando o índice havia sido de 0,32%. A inflação consolidada de janeiro foi de 0,50%.

O IGP-M, divulgado hoje (8) pela Fundação Getúlio Vargas, é composto por outros três índices (Índice de Preços por Atacado, Índice de Preços ao Consumidor e o Índice Nacional de Custo da Construção) e mede a variação de preços de famílias do Rio e São Paulo que recebem de um a 33 salários mínimos. O indicador é utilizado na correção de preços das tarifas de energia e elétrica e na renovação dos contratos de aluguéis.

O Índice de Preços por Atacado (IPA), que corresponde a 60% do IGP-M, ficou praticamente estável (queda de 0,01%), depois de ter acelerado 0,22% na primeira prévia de janeiro. A principal contribuição para esse movimento veio dos alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,86% no primeiro decêndio de janeiro para –2,22% nesta apuração.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do índice geral, desacelerou, passando de 0,55% para 0,36%. O movimento foi puxado principalmente pelos preços de vestuário, cuja taxa recuou de 1,53% para –1,20%.

Do mesmo modo, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-M, apresentou leve recuo. Na primeira prévia de janeiro, a taxa havia ficado em 0,37%, enquanto que neste levantamento ficou em 0,34%. Os preços da mão-de-obra ficaram mais baratos e a taxa passou de 0,55% para 0,01%. Já o índice relativo a materiais e serviços variou 0,63% depois de registrar 0,20% em igual período em janeiro.

A primeira prévia de fevereiro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 e 31 de janeiro.