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Presos membros faccionados de organização criminosa suspeita de matar ao menos 5

Polícia Civil de Goiás - 24 de outubro de 2019 - 06:20

Presos membros faccionados de organização criminosa suspeita de matar ao menos 5

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Goianésia, deflagrou na última terça-feira (22) a Operação Lex Terram. A operação cumpriu um total de sete mandados de prisão: dois contra investigados que foram presos, mas soltos posteriormente, e mais cinco mandados contra três pessoas que estavam presas e outras duas que encontravam-se em liberdade.

Os líderes da organização criminosa atuavam de dentro dos presídios, de onde ordenavam e articulavam os assassinatos. Todos os crimes foram motivados por disputas por pontos de tráfico de drogas. Outros três criminosos, membros da mesma organização, já haviam sido capturados há dois meses. Um deles é apontado como responsável por assassinar Renato Quintino de Andrade na noite do dia 20 de julho de 2019. Todos se encontram na unidade prisional de Goianésia: Gabriel Paulino de Souza Santos – executor de Renato Quintino de Andrade – e Cleudson Alves dos Santos, vulgo “Dim”, com exceção de um menor infrator de 14 anos de idade, que se encontra internado em instituição específica em Goiânia.

Hoje, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão dos seguintes investigados: Breno Cesário de Oliveira Mendes, vulgo “Satan”, que atualmente cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima de Planaltina de Goiás; Renato Silva Pereira, que cumpre pena na unidade prisional de Goianésia. Em liberdade encontravam-se: Carlos Magno Aquino Nunes – vulgo “Panda” – e Gustavo Camilo dos Santos – vulgo “Pajé” – ambos foram presos em suas residências neste manhã.

As investigações começaram no início deste ano, depois que foi consumado o primeiro homicídio por disputas de vendas de drogas na cidade. Já no início do segundo semestre, depois do homicídio de Alexandre Alecrim, vítima faccionada, ocorreram outras mortes, por conseguinte, o Delegado Marco Antonio Zenaide M. Júnior, que preside as investigações, remeteu ao Ministério Público e ao Judiciário os inquéritos indicando alguns dos autores. O objetivo da operação é desarticular toda a organização criminosa, sendo que os envolvidos já possuem passagens criminais por tráfico de drogas, homicídios, entre outros crimes.

Esta é a primeira fase da Operação Lex Terram, que teve o apoio do Ministério Público e Poder Judiciário de Goianésia, contribuindo com as investigações da Polícia Civil. O nome da operação, “Lex Terram”, significa terra com lei, tendo como objetivo mostrar a estas organizações criminosas que há leis e autoridades no Estado para puni-los.

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