Listado como um dos criminosos mais perigosos do Estado, Charles Siqueira, de 36 anos, foi encontrado morto hoje no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

De acordo com advogada Ana Lúcia Duarte Pinasso, ele foi enforcado. Ela denuncia que o preso foi transferido para Campo Grande mesmo com a defesa alegando que ele corria risco de ser morto. Hoje, era dia de visita no presídio.

No dia 13 de abril, ele foi preso na avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande. Com ele, foram encontrados R$ 3 mil em dinheiro e vários documentos, inclusive um contrato comercial.

Conforme a advogada, Charles foi levado para Sidrolândia, onde tinha mandado de prisão em aberto. Contudo, por ser considerado de alta periculosidade, foi transferido para a Máxima

Charles ficou “conhecido” por trocar tiros com a polícia em duas ocasiões: primeiro em uma perseguição no dia 15 de fevereiro, em Anhanduí, e no dia 9 de abril, na saída para Sidrolândia.

Da primeira vez ele estava em uma picape Montana e depois em um Fiat Strada. Ele também é suspeito de ter participado de seqüestro de um funcionário de banco em Nova Alvorada do Sul, no dia 12 de fevereiro, quando os assaltantes também trocaram tiros com a polícia.

Charles também era investigado pela morte do policial civil aposentado do Garras, Sérgio Marcos Gomez, de 43 anos. O crime ocorreu no dia 24 de janeiro, na avenida Manoel da Costa Lima, próximo ao cruzamento com a rua Dona Carlota, em Campo Grande.

Estratégia – Na rotina dos presídios, é comum presos morrerem enforcados, porque tanto dá margem para um assassinato quanto para suicídio. O que dificulta punição para o crime. A perícia aguarda para entrar no presídio.