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Preso já dizia que seria assassinado no Segurança Máxima

Aline Queiroz, Campo Grande News - 09 de junho de 2009 - 19:17

Ofício da Polícia Civil pedia que Charles Siqueira, 36 anos, fosse encaminhado da delegacia de Sidrolândia para o IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) e não para o EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima), onde foi encontrado morto dia 07 de junho. “Fiz isso porque sabia que ele tinha problema na Máxima”, revela o delegado de Sidrolândia, Edson Hernandes Pigosso.

De acordo com o delegado, Siqueira sempre mencionou que seria ameaçado caso fosse removido ao EPSM. Pigosso explica ainda que durante o mês em que Siqueira ficou preso na delegacia nunca ofereceu problemas.

Entretanto, o delegado ressalta que sempre recebeu informações de um suposto plano de resgate para Siqueira e que isto deixava em alerta os policiais da delegacia.

Pigosso explica após prisão, ocorrida em 13 de abril, Siqueira foi encaminhado à delegacia de Sidrolândia porque o mandado de prisão que o mandou para a cadeia era da cidade.

O delegado conta que ele era investigado por um caso de receptação de 2007 e porque no assentamento onde Siqueira morava a Polícia encontrou armas em fevereiro deste ano. Policiais chegaram a alegar que houve troca de tiros na ocasião, entretanto, as investigações apontaram que não Siqueira não atirou contra os policiais.

Sempre que mencionava ao delegado que temia ser transferido para a Máxima, Siqueira não comentava os motivos e também não revelava se integrava facções criminosas.

Ele foi capturado na noite de 13 de abril, apontado como um dos criminosos mais perigosos do Estado. Ele foi preso com Luiz Carlos Gonçalves Franco, que também tinha mandado de prisão em aberto, porém, por tráfico de drogas.

A defesa tentou transferir Siqueira para o Instituto Penal de Campo Grande, onde ele havia cumprido seis anos de reclusão por porte de arma de fogo e assalto.

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