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Preso homem suspeito de cometer estupro em 2006

Campo Grande News/ Viviane Oliveira e Nadyenka Castro - 14 de setembro de 2012 - 14:08

Luiz Carlos do Carmo Borges, de 32 anos, acusado de estuprar uma mulher em 2006 foi preso por volta das 13 horas de ontem (13), no bairro Moreninhas, em Campo Grande.

De acordo com a delegada da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), Marília de Brito, o estupro foi em 2006 na casa da vítima, também no bairro Moreninhas.

À Polícia, a mulher contou que no dia do crime estava sozinha na casa, quando o estuprador pulou o muro, desligou o padrão de energia elétrica e a ameaçou com uma faca.

Em depoimento, a vítima, que na época tinha 25 anos, relatou durante a violência sexual tentou passar a mão no cabelo do homem para perceber alguma característica, porém ele estava com uma bermuda amarrada na cabeça.

Logo após o crime ela registrou boletim de ocorrência, sendo coletado material para fazer exame de DNA. Depois do estupro, Luiz começou a ligar para a mulher e dizia frases relacionadas à violência sexual.

Antes do estupro, Luiz também ligava para a mulher, sempre dizendo frases relacionadas a sexo e já havia deixado na caixa de correios da casa dela, imagens pornográficas tiradas de revistas.

Depois do estupro, vítima reconheceu a voz e começou a anotar os números e percebeu que eram telefones de orelhões do bairro. A situação foi relatada por ela à Polícia Civil.

Em 2010, Luiz foi detido, liberado e indiciado por importunação ofensiva ao pudor. Ele mandou bilhetes com frases relacionadas a sexo a cinco jovens.

No período que esteve na delegacia por conta dos bilhetes, foi submetido ao exame de DNA e após resultado a delegada confirmou que ele havia estuprado a mulher em 2006.

À imprensa, Luiz disse, chorando, que seguiu a mulher por três dias, e que é viciado em sexo. À Polícia, falou que estava desempregado e não tinha dinheiro para contratar prostituta.

A delegada Marília de Brito explica que, todos os boletins de ocorrência que não tem autoria ficam agrupados e são constantemente analisados independente do ano. “O ideal é que a vítima procure o mais rápido possível a Polícia para ser feita a coleta do material”, disse.

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