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Presidente dos Correios revela o custo do atendimento

Irene Lôbo/ABr - 21 de setembro de 2007 - 21:57

Brasília - O presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Carlos Henrique Almeida Custódio, disse hoje (21) que o acordo para a suspensão da greve dos funcionários, que já durava nove dias, vai custar R$ 400 milhões anuais para a estatal.

A proposta aceita pelos grevistas, disse, foi a melhor dentre as oferecidas ao setor público. O acordo prevê reajuste de 3,74%, mais R$ 500 de abono imediato e R$ 60 de abono linear a partir de janeiro de 2008.

“Nós vamos ficar atentos, agora, para a retomada das atividades normais, para que a qualidade dos Correios continue reconhecida pela sociedade – que os carteiros assumam o compromisso de colocar a carga em dia para que a população tenha o menor impacto possível”, afirmou.

A Federação Nacional dos Empregados em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), comprometeu-se na audiência de conciliação, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), a colocar em dia na próxima semana a entrega de correspondência e cargas. Em caso de descumprimento, os funcionários poderão ser convocados para trabalhar nos sábados e domingos.


A proposta inicial dos servidores era de 47,7% de reajuste, mais R$ 200 de aumento linear para todos os trabalhadores, além de um novo plano de cargos e salários. A categoria rejeitara a primeira a proposta da diretoria dos Correios após a greve – abono de R$ 400 e inclusão dos pais dos funcionários no plano de saúde.

Carlos Custódio afirmou ainda que os funcionários devem voltar ao trabalho imediatamente, no caso dos que trabalham em plantão noturno e nos finais de semana. E considerou que o principal prejuízo acarretado pela greve foi à imagem dos Correios: “Muitas pessoas deixaram de postar os seus serviços. Mas nós podemos recuperar tudo isso, porque ficou claro que os Correios, principalmente no segmento de Sedex, cobram um preço muito menor que o da concorrência”.


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