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Presidente deve assistir a jogo da selação brasileira

Paula Medeiros e Carolina Pimentel / ABr - 29 de junho de 2004 - 14:47

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assistir ao jogo entre as seleções brasileira e haitiana de futebol. A partida será realizada em Porto Príncipe, capital do país, possivelmente no dia 18 de agosto. Segundo o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, o presidente está entusiasmado com a idéia. “Ele (o presidente) quer ir. Ele faz questão de ir”, afirmou.

Desde maio deste ano, o Brasil chefia uma missão de paz das Nações Unidas no Haiti. Agnelo Queiroz explicou que a intenção do presidente é promover uma ação integrada, levando a cultura e o esporte ao país. “Isso tem um significado da força do futebol brasileiro como ação humanitária, ajudando no processo de paz”, afirmou.

Os ingressos para o amistoso seriam trocados por armas de fogo, o que ajudaria no desarmamento da população haitiana. O assunto foi discutido em uma reunião entre o presidente Lula, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e o ministro do Esporte, no Palácio do Planalto.

Segundo Teixeira, o dia 18 de agosto é uma data oficial da CBF e, por isso, seria possível levar a seleção principal ao Haiti. “Este é um jogo oficial e, portanto, a convocação pode ser da seleção principal. O Ronaldo já disse que faz questão de estar presente, o Parreira (técnico da seleção) também faz questão. Eu acho que todos nós temos que olhar isso pelo lado humanitário”, afirmou.

Até o final da semana, o Ministério das Relações Exteriores realizará levantamentos das condições para a realização do jogo. Serão avaliados os estádios disponíveis e as medidas para garantir a segurança dos jogadores.

Quando o governo enviou as tropas ao Haiti, os soldados levaram na bagagem mil bolas de futebol e camisetas verde-amarelas que foram distribuídas em escolas. O ministro revelou que outras 5 mil camisetas e bolas serão encaminhadas ao país, nas próximas semanas.

Mas Agnelo Queiroz disse que o objetivo é oferecer um apoio estrutural, com o estímulo permanente ao esporte como forma de inclusão social. Está em estudo a possibilidade de se implantar no Haiti o programa Segundo Tempo, que desenvolve atividades esportivas para crianças e adolescentes após as aulas.

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