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Presidente da CBF muda de ideia e quer fim dos jogos às 22h

Terra Esportes - 21 de abril de 2015 - 12:09

Novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero afirmou que vai buscar acabar com os jogos do futebol brasileiro às 22h. Segundo o mandatário, pesquisas indicam que as partidas nesse horário já não agradam mais o torcedor. O substituto de José Maria Marin na presidência da CBF disse que os jogos às 21h30 é uma das alternativas que ele vai propor à Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão.

Há poucos anos, no entanto, a ideia do dirigente era diferente. Quando comandava a Federação Paulista de Futebol, Del Nero chegou a ameaçar levar os jogos do Paulistão para o interior caso o projeto de Lei que visava proibir jogos terminando após às 23h15 fosse aprovado.

- Lá atrás, o horário das 22h era o melhor para o torcedor, a gente tinha estatísticas nesse sentido. Mas hoje isso mudou. Esse horário já não é mais o melhor. Então, se não é o melhor, vamos tentar mudar com a Rede Globo. Temos que discutir esse problema. (Tem que ser) Um horário que o torcedor goste. Das 21h30, por exemplo. Até 21h30 eu acho que já ajuda - disse Marco Polo Del Nero em entrevista exclusiva para a "ESPN", justificando a mudança de pensamento.

Marco Polo Del Nero, cujo mandato na presidência da CBF dura até 2019, também indicou que os jogos às 11h da manhã podem virar uma realidade no futebol brasileiro. Neste ano, o Palmeiras jogou foi obrigado a jogar duas vezes neste horário, devido a protestos realizados na cidade de São Paulo.

- 11h da manhã do domingo virou um sucesso de público. Então, por que não repetir? - disse Del Nero.

O dirigente também afirmou que a CBF é quem determina os horários do jogo, pelo menos em São Paulo. De acordo com Marco Polo Del Nero a TV Globo não faz nenhuma exigência por horário das partidas.

- Olha, com a Globo, pelo menos em São Paulo, ela nunca nos exigiu nada. Nada mesmo. A gente manda a nossa programação, ela nos pede alguns ajustes e nós devolvemos com o que podemos mexer. Mas não há exigência - disse à "ESPN".

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