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Prefeitura contratará 50 médicos em regime de urgência

Campo Grande News/ Edivaldo Bitencourt - 05 de março de 2010 - 17:47

Com o objetivo de acabar com as longas esperas dos pacientes nos nove centros regionais de saúde 24 horas de Campo Grande, que pode superar quatro horas, a Prefeitura Municipal anunciou que vai contratar aproximadamente 50 médicos em regime de urgência e sem concurso público. O objetivo é preencher os plantões diurnos nas unidades de saúde.

Nos últimos meses, a epidemia de dengue agravou o quadro de déficit de profissionais na rede pública da Capital. Segundo a coordenadora de urgência da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Gislaine Poleto, a falta é decorrente da saída dos trabalhadores para prestar o serviço militar obrigatório, para residência médica ou simplesmente pediram demissão do cargo público.

Como todos os aprovados no último concurso público foram convocados e empossados, a secretaria decidiu contratar clínicos gerais e pediatras em regime de urgência para preencher a escala durante o dia e de segunda a sexta-feira. As escalas noturnas e de fins de semanas estão preenchidas.

Serão contratados em torno de 50 médicos. Eles só devem procurar a Sesau, na Rua Bahia, 280, no Jardim dos Estados, com a documentação exigida e realizar exame médico. A contratação será imediata e por tempo indeterminado. O vencimento será de R$ 500 pelo plantão de 12 horas.

Atendimento - A situação é diminuir o tempo de atendimento à população nas nove unidades de saúde 24 horas da Capital. “Com mais médicos, a meta é reduzir o tempo de espera”, admitiu Gislaine.

Ela contou que existem cerca de 6 mil médicos em Campo Grande registrados no CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul). A crise maior é a falta de pediatras, já que só existem 200 na Capital.

Com a falta de profissionais, pais sofrem para encontrar atendimento médico para os filhos, já que a prefeitura vem adotando uma escala entre os centros de saúde. Algumas vezes, moradores do bairro Moreninha, na saída para São Paulo, são obrigados a se deslocar por quase 20 quilômetros para encaminhar os filhos à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, na saída para Cuiabá.

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