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Prefeito é indiciado com 14 pessoas em Cassilândia

Paulo Fernandes/Campo Grande News - 04 de maio de 2007 - 20:16

Acusados de participação no esquema de fraude, desvio de dinheiro público e agiotagem que funcionava na Prefeitura de Cassilândia, prefeito e vice afastados, respectivamente, José Donizete Ferreira de Freitas (PT) e Sebastião Pereira da Silva (PSB), o Tião da Marieta, serão indiciados pelo MPE (Ministério Público Estadual). Além deles, outros 13 servidores - incluindo o ex-secretário de Finanças, Waldimiro José Cotrim Moreira, também serão indiciados, conforme o promotor Fábio Goldfinger.

Segundo o delegado Paulo Rosseto, o esquema lesou a Prefeitura em pelo menos R$ 2 milhões. Do montante, R$ 997 mil foram recuperados pela Operação Judas – que investiga o esquema - e depositados numa conta à disposição da Justiça. Com base no inquérito Policial que possui 1.338 páginas (distribuídas em 8 volumes), Rosseto acredita que o desfalque possa ser ainda maior e chegar a R$ 4 milhões.

Além de prefeito e vice, afastados do cargo desde o mês passado, a lista de futuros indiciados tem ainda Ana Regina Arantes, Ivete Vargas da Rocha, Jorge Yoshishilo Kobayashi, Orange Rezende e Silva, Luceni Quintina Corrêa, José Benedito Dias, Ronilda Ribeiro Machado, Roniclei Alves de Queiroz, Aleuto Teixeira Lata, Elciomar Paulo de Menezes, André Vidal Saeki Raizer e Eugênio Luiz Azambuja.

Para o promotor, ainda não é possível concluir que foi mentor intelectual das fraudes e nem há quanto tempo o esquema vem sendo feito. Ações cíveis e criminais contra os envolvidos serão apresentadas à Justiça da Comarca na próxima semana, conforme o site Cassilândia Jornal.

Participações– Ainda conforme o MPE, depoimentos comprovam que o prefeito Donizete Freitas conhecia e participava do esquema de emissões de notas fiscais frias, assim como o vice e o ex-secretário de finanças.

“Há indícios, fatos, documentos de que houve o desvio de dinheiro público, através da emissão de notas fiscais frias, sem que os produtos discriminados fossem entregues à Prefeitura”, disse Goldfinger. As investigações também apontam que vereadores participavam do esquema.

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