Depois que prefeitos do Norte de Mato Grosso do Sul se articularam para defender a passagem na região de ramal do gasoduto rumo ao Distrito Federal, agora é a vez de prefeitos de outra região discutirem a manutenção do traçado inicial. O prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Luis Moureira (PPS), já convidou vereadores e prefeitos de cidades vizinhas para discutir o tema na segunda-feira, em reunião na Câmara Municipal, a partir de 10h.
O prefeito defende que o início do trajeto rumo ao DF, passando por Goiás, seja a usina de Mimoso, em Ribas, seguindo via Casssilândia. A proposta defendida por prefeitos do Norte é que ele siga a partir de Campo Grande. Eles apresentaram a proposta e ganharam o apoio do governador Zeca do PT, que prometeu levá-los a uma reunião na Petrobras no dia 13 para tratar da mudança.
O prefeito de Ribas lamentou não ter participado da conversa que os prefeitos do Norte do Estado (incluindo Camapuã e Coxim) tiveram com Zeca. “O assunto é do interesse da população e da classe industrial e empresarial de Ribas, por isso estamos nos reunindo com estas pessoas para saber o posicionamento a ser tomado”, justifica Roberson Luis Moureira. Ele disse considerar justo o pleito dos demais prefeitos, mas lamentou o governador e deputados terem apoiado a idéia em detrimento de Ribas.
A cidade defende o trajeto inicial em função da geração de emprego com o novo ramal. O trajeto atual passa fora do perímetro urbano de Ribas. O custo da execução da primeira parte deste traçado, segundo a prefeitura, é de US$ 634 milhões, com expectativa de gerar 1,3 mil empregos diretos e potencial para criação de outros 31 mil empregos após concluída a obra.
Foram convidados os prefeitos dos municípios de Cassilândia, Jair Boni; de Chapadão do Sul, João Carlos Krug; e de Inocência, José Arnaldo, além de empresários e industriais de Ribas.