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Prefeito de Cassilândia recorre contra novo afastamento

Humberto Marques/Campo Grande News - 01 de junho de 2007 - 18:45

A defesa do prefeito José Donizete Ferreira de Freitas (PT) encaminhou na manhã desta sexta-feira (1° de junho) recurso ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, contra o pedido de afastamento de 90 dias impetrado pelo Ministério Público Estadual e acatado pelo juiz Marcelo Andrade Silva, da Comarca de Cassilândia. A expectativa era de que o recurso fosse protocolado apenas na próxima semana, porém, conforme destacou o advogado Vinícios Leite Campos – que defende Freitas – a rapidez na remessa de documentos referentes ao processo permitiu a elaboração da defesa ainda nesta manhã.

O pedido de afastamento é referente à denúncia de que o prefeito cassilandense teria participação em um segundo esquema de corrupção, desta vez envolvendo o departamento de água e esgoto do município. Conforme documentação encaminhada pelo MPE à Justiça, contas vencidas referentes ao serviço eram cobradas por funcionários da prefeitura, ao invés de incluídas na dívida ativa municipal.

Os recursos, ao invés de serem incorporados ao tesouro municipal, estariam sendo utilizados para fins particulares. Além de Donizete de Freitas, o ex-secretário de Finanças de Cassilândia, Waldomiro Cotrim, também é acusado de participar do esquema. Ambos já foram indiciados por conta das investigações da Operação Judas – que investigou o desvio de verbas da prefeitura através do uso de notas frias.

Campos não informou o conteúdo da defesa, sob alegação de que o processo corre em segredo de Justiça. No entanto, ele informou que aguarda uma decisão do TJ/MS até a próxima terça-feira (5 de junho). O processo foi encaminhado do desembargador Horácio Vanderlei Nascimento Pithan.

Donizete de Freitas havia sido afastado por 30 dias, tendo o período prorrogado por 180 dias pela juíza Jeane de Souza Barbosa Ximenes. No dia 30 de maio (quarta-feira), o desembargador Luis Carlos Santini reverteu essa decisão, conduzindo-o novamente ao cargo. Porém, poucas horas depois, o prefeito foi comunicado sobre a nova ação civil cautelar do MPE, que o mantém afastado pelo período de 90 dias.

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