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Prédio do TCE no Parque do Poderes está 60% concluído

Flávio Teixeira - 17 de outubro de 2003 - 14:10

Em visita realizada ao canteiro de obras da futura sede própria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no Parque dos Poderes, o presidente do órgão, conselheiro José Ancelmo dos Santos, foi informado que o prédio está 60% concluído. Em sua avaliação, se for mantido o atual ritmo de construção, o prédio poderá ser inaugurado no segundo semestre do ano que vem. Para José Ancelmo, “com a liberação mensal dos recursos necessários para a execução da obra o Governador José Orcírio dos Santos está demonstrando sensibilidade e compromisso com os bens públicos”.
De acordo com José Ancelmo a paralisação de uma obra deste porte traz grande prejuízo aos cofres públicos. Segundo ele, após quase 10 anos de abandono, a obra foi retomada pelo Governo do Estado em 2001. De acordo com ele, os engenheiros constataram que, neste intervalo de tempo, pelo menos 10% do que já havia sido executado se perdeu pela ação do tempo, como o madeiramento do telhado, os azulejos, o contra-piso e a tubulação do ar condicionado central. “Isso representa desperdício de dinheiro público, com prejuízo para toda a sociedade”, afirmou, destacando a importância de o atual governo ter assumido o compromisso de concluir o prédio.
Ele lembrou que a obra foi iniciada em 1982 com projeto de 4 mil m² de área construída e, logo em seguida paralisada com a implantação apenas do estaqueamento. De acordo com Ancelmo, em 1992 o projeto arquitetônico foi reformulado para atender à nova realidade do TCE e a área construída foi ampliada para 8 mil m². Em 1993 as obras foram retomadas e novamente paralisadas em 1994, desta vez com 50% das obras concluídas. “Tudo isso felizmente faz parte do passado e pelo atual ritmo de trabalho temos a certeza que as obras serão concluídas pelo atual Governo”, afirmou.
Durante a visita de inspeção o conselheiro José Ancelmo foi acompanhado pelo Gerente de Implantação de Obras Sociais da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), engenheiro Jair Rosa Figueiredo; do fiscal da obra pela Agesul, arquiteto Luiz Jorge Bossay e pelo fiscal da obra pelo TCE, arquiteto César Augusto Feijão de Moraes. O grupo percorreu todas as dependências do prédio, constatando que algumas obras de acabamento final, como a pintura de esquadrias e a aplicação de massa PVA nas paredes estão em andamento.
Durante a inspeção o conselheiro José Ancelmo foi informado pelos fiscais da obra que 82 operários estão trabalhando no local, principalmente na implantação e pintura de esquadrias, instalação da cobertura, aplicação de massa PVA, construção da cisterna e colocação dos dutos do sistema de ar condicionado central. O arquiteto da Agesul, Luiz Bossay, informou ao conselheiro que no mês que vem o número de operários será ampliado para 150 para garantir mais agilidade na obra. “Acreditamos que até o final do ano estaremos com 65% da obra concluída”, afirmou.
O arquiteto do TCE, César Moraes também está otimista com o andamento da obra. “Encontramos o prédio bastante deteriorado, com o contra-piso e o telhado bastante comprometidos pela ação do tempo e hoje podemos ver que a obra tem outro aspecto, com o contra-piso e o telhado praticamente refeitos. Ele destacou como muito importante a aquisição de todo piso da obra, que será do tipo porcelanato, com resistência e qualidade quase comparável ao granito.“Esse tipo de material de acabamento tem um peso muito grande no custo da obra e o fato de já estar depositado no almoxarifado é um indicativo muito positivo de que a obra vai avançar ainda mais”, afirmou.
Modernização – Durante a visita José Ancelmo destacou a conclusão do prédio será indispensável para que se dê continuidade ao processo de modernização que está sendo implantado naquela Corte Ele lembrou que atualmente o TCE está instalado precariamente, há 23 anos, em um prédio bastante deteriorado no Parque dos Ipês. “Além disso, para abrigar os nossos cerca de 400 funcionários foram alugadas 19 imóveis nas proximidades da sede administrativa”, afirma. Segundo ele, esta situação impede, por exemplo, a instalação de uma rede integrada de informática, devido à impossibilidade de se realizar a interligação necessária através de cabos.

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