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Geral

Preços para o boi rastreado desestimulam os pecuaristas

FAEG - Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás - 19 de agosto de 2010 - 10:28

A média do preço à vista para o boi gordo gira em torno de R$ 80,35 por arroba; incremento de R$ 0,40 comparado com a média da semana que encerrou.

A falta de animais está dando condições a este movimento de recuperação dos preços, porém os produtores enfrentarão, do outro lado, as estratégias adotadas pelos frigoríficos como exemplo, as férias coletivas.

Mesmo com esta escassez de animais disponíveis, os valores ofertados pelos animais rastreados não está caindo ao agrado dos produtores, que estão na lista Tracer. Este fato da indústria não pagar um valor diferenciado por estes animais já gerou um movimento para alteração na legislação do SISBOV.

As entidades representativas dos produtores já solicitaram, em caráter de urgência ao MAPA, alternativa legal para dar aos pecuaristas a opção por vender os animais como não rastreados, dependendo da situação comercial.

Este fato é intrigante pois pode prejudicar o SISBOV, como um todo, desestimulando aqueles que querem persistir, mas que a cada ano se percebem desmotivados a manter esta estrutura de controles e exigências que requer este sistema.

Os preços futuros seguem com variações positivas em todos os meses. A cotação de outubro/10 foi a maior do ano, atingindo os R$ 90,15/@. O mercado futuro é uma ferramenta interessante para obter ganhos na comercialização do boi e deve ser estimulada. O Boi na Bolsa (mercado físico) também se torna um meio muito democrático de pulverizar as vendas e sair da concentração atual, além de estabelecer formalidades e garantias no negócio realizado.


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