O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), usado como referência para a correção dos contratos de aluguel e das tarifas de energia elétrica, apresentou deflação de 0,09% na primeira prévia de março. No mesmo período do mês de fevereiro o índice havia registrado alta de 0,03%.

Em comunicado divulgado hoje (10), a Fundação Getúlio Vargas informa que os preços no atacado, no varejo e da construção civil, que compõem o IGP-M, apresentaram desaceleração na primeira medição do mês.

O Índice de Preços no Atacado (IPA) ficou em -0,16%, acelerando a trajetória de queda em relação ao mesmo período de fevereiro, quando a taxa ficou em -0,06%. Os preços que mais caíram foram do café (de 9,25% para -5,85%), da soja (de -1,60% para -4,08%) e dos combustíveis e lubrificantes para produção, cuja taxa passou de 1,43% para 0,41%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou de 0,13% para 0,01% e as maiores contribuições vieram dos grupos vestuário (de -0,64% para -2,50%) e habitação (de -0,25% para -0,03%).

Segundo a FGV, a desaceleração do índice não foi maior devido ao comportamento dos preços do grupo alimentação. A taxa avançou de -0,83% para -0,01% por conta dos aumentos nos preços das hortaliças e legumes, carnes bovinas e laticínios.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,11% na primeira medição de março, ante a taxa de 0,35% no mesmo período de fevereiro. Houve desaceleração tanto nos preços dos materiais como de serviços do setor.

Os preços para o cálculo da primeira prévia do IGP-M de março foram coletados entre os dias 21 e 28 de fevereiro.