Estiagem no Sul do País impulsionou o movimento de compra de fundos. Pelo quarto pregão consecutivo, os futuros de soja fecharam em alta na sexta-feira. O mercado atingiu as novas máximas, impulsionado pela presença agressiva dos fundos na ponta compradora. O clima seco no Sul do Brasil serviu de pretexto para o movimento altista. O grão foi cotado a 662,50 centavos de dólar por bushel (US$ 243,43 a tonelada), variação de 3,6% ante o pregão de quinta-feira. Segundo analistas de mercado, entre os fatores que deflagraram os fortes ganhos, destacam-se a desvalorização do dólar frente às demais moedas internacionais - dando maior competitividade à soja americana. "A mudança nas previsões climáticas para o Rio Grande do Sul também contribuiu. Inicialmente, se projetava bom volume de chuvas para os próximos dias", acrescenta Odinéia Santos, da Safras & Mercado. De acordo com ela, os efeitos da estiagem no Sul do País começam a obrigar o setor a revisar as estimativas para a produção brasileira. Gazeta Mercantil