O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, voltou a subir na terceira semana de novembro. A taxa de 0,55% representa um aumento de 0,06 ponto percentual em relação aos 0,49% da semana anterior. Em comunicado divulgado hoje (23) a Fundação Getúlio Vargas informa que a elevação do IPC-S de 22 de novembro foi conseqüência da alta nos preços de produtos dos grupos Alimentação e Vestuário.

No grupo Alimentação, a maior contribuição veio das hortaliças e legumes, cujos preços passaram de 4,48% para 9,13%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a pressão do grupo na taxa global só não foi maior porque os preços da carne bovina recuaram de 4,36% para 2,69%.
O grupo Vestuário apresentou a segunda maior taxa entre as sete classes de despesas (alimentação; habitação; vestuário; saúde e cuidados pessoais; educação, leitura e recreação; transportes e despesas diversas) e foi pressionado pelos preços das roupas, cuja alta passou de 0,91% para 1,30%.

No sentido contrário, os grupos Transportes e Despesas Diversas foram os que mais contribuíram para que o índice não subisse ainda mais na semana, ante o período anterior. Em Transportes (de 0,72% para 0,56%), a redução da taxa foi puxada pela desaceleração nos preços do álcool combustível (4,66% para 3,87%) e gasolina (de 0,83% para 0,56%). Já em Despesas Diversas (de 004% para -0,22%) a maior contribuição foi do item Mensalidade para TV por Assinatura (de 0,00% para -1,21%).

O IPC-S é calculado com base nos preços colhidos nas 12 principais capitais brasileiras. São 450 produtos e serviços que refletem as despesas das famílias com renda mensal de um a 33 salários mínimos.