A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou em 0,50%, o que representa 0,08 ponto percentual acima do resultado anterior (0,42%).

O principal responsável pela aceleração do IPC-S foi o item alimentação, que passou de 0,14%, no período de 8 de setembro a 7 de outubro, para 0,73%, entre 8 de outubro e 7 de novembro.
Transportes e habitação, que tiveram forte influência na elevação do índice no período anterior registraram agora crescimento menor. Habitação passou de 0,25% para 0,16%, e transportes, de 1,88% para 1,23%.

Os dados divulgados hoje pela FGV mostram que pela terceira semana consecutiva o grupo transportes foi o que apresentou o maior movimento de queda entre os componentes do IPC-S. O índice sofreu uma redução de 0,65 ponto percentual, passando de 1,88% para 1,23%. Os preços dos combustíveis e lubrificantes foram os que mais contribuíram para a desaceleração. A taxa caiu de 4,07% para 2,18%.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal tem preços colhidos nas 12 principais capitais brasileiras. O IPC-S é composto por 450 produtos e serviços, reunidos em sete classes que refletem as despesas das famílias com renda mensal de um a 33 salários mínimos.