O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, descartou mais uma vez a possibilidade do aumento dos preços dos derivados no curto prazo, mas admitiu a possibilidade de que eles venham a ser reajustados, caso a alta do petróleo no mercado internacional se prolongue por muito tempo.

Na avaliação de Dutra, os preços da companhia estão alinhados com o mercado externo no fechamento da média anual e encontram-se, atualmente, em um patamar equilibrado ao do primeiro trimestre do ano passado, embora abaixo dos preços atuais praticados lá fora.

“A política da Petrobras é de preços competitivos a nível internacional. E se vocês observarem bem, ao longo do ano passado a curva de preços se aliou à do mercado externo. Agora, embora nossa política de preços seja aderente ao mercado aberto, isto não significa que nós venhamos a praticar a mesma volatilidade do mercado externo. Eventualmente, nossos preços estão abaixo ou acima do mercado e isto faz parte da nossa estratégia”.

Ele lembrou que a tendência histórica é de que os preços do barril de petróleo no mercado mundial caiam a partir deste segundo trimestre do ano, mas que se isto não ocorrer a Petrobras poderá sim aumentar seus preços.“Se não for mantida esta tendência de queda no preço do barril de petróleo a partir deste segundo trimestre do ano, no mercado externo, internamente a tendência também será no sentido de que nós tenhamos que aumentar os preços dos derivados”.