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Geral

Preço agropecuário sobe 2,29% em maio, divulga IEA

26 de maio de 2008 - 15:52

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou alta de 2,29% na segunda semana de maio. O levantamento é do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) e os de origem animal (IqPR-A) apresentaram variação positiva de 1,51% e 4,23%, respectivamente. Conforme pesquisadores do IEA, "isso configura a continuidade da pressão inflacionária dos preços agropecuários, que têm aumentado mais que os indicadores globais da inflação brasileira."
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, a variação do IqPR fica um pouco mais alta e sobe para 2,46%, influenciada pelas altas dos produtos de origem animal. O IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) mantém a variação positiva mas cai para 0,77%, em virtude das fortes quedas dos preços da laranja para mesa e do feijão, registradas no período.

Os produtos do IqPR que registraram maiores altas na quadrissemana foram: batata (44,65%), carne de frango (18,39%), trigo (15,06%), arroz (12,58%), tomate para mesa (7,42%), milho (7,36%) e os leites tipo C e tipo B (4,12% e 3,50%, respectivamente).

Os pesquisadores do IEA explicam que a maioria da alta de preços está relacionada a alguns fatores como: repasse do aumento do custo de produção - em especial os associados aos preços do petróleo - (notadamente fertilizantes e combustíveis) realidade de fim de safra, oferta reduzida, clima e movimentos de mercado (commodities), que atingem de imediato o preço final de venda dos produtos agrícolas.

Queda

Os produtos que apresentaram queda de preços na quadrissemana de maio foram: laranja para mesa (21,91%), feijão (8,17%), ovos (7,61%) e a carne suína (2,08%).

Segundo os pesquisadores do IEA, para a laranja de mesa, a entrada no mercado de variedades precoces e de tangerinas com preços mais atraentes ao consumidor associada à retração do consumo (em virtude dos altos preços nas semanas anteriores) foram responsáveis pela queda das cotações.

Para o feijão, após período em que a escassez levou a preços com altas exacerbadas, com a entrada da produção iniciou-se o caminho para a normalidade conjuntural com a queda das cotações. Os pesquisadores ressaltam, contudo, que a disputa por área entre o feijão e o milho (commodity com cotações internacionais elevadas no momento), no caso paulista e de todo o Sul-Sudeste brasileiros, se dá na safra das águas, plantada no segundo semestre de cada ano.

No período analisado, 14 produtos apresentaram alta de preços (10 de origem vegetal e 4 de origem animal) e apenas 4 apresentaram queda (2 de origem vegetal e 2 de origem animal). Comparando o índice da segunda quadrissemana (2,29%) com a primeira quadrissemana de maio (0,89%), tem-se acréscimo de 1,4 ponto porcentual, reflexo das cotações de preços dos produtos que vinham apresentando alta, acentuaram esta tendência, além da recuperação da cotação nos produtos laranja mesa, ovos e carne suína, apesar de estarem ainda com variações negativas.





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