A Executiva Nacional do PPS aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, a fusão com o PMN e o PHS, que deve dar origem a Mobilização Democrática (MD). A intenção do partido é agilizar as providências para oficializar a nova legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para isso, o PPS pretende realizar um Congresso Nacional extraordinário ainda em novembro, onde consultará todo a sua base sobre a fusão. Movimento na mesma direção também está sendo encaminhado pelos outros dois partidos. A previsão é de que no próximo mês de dezembro todo o processo para a fusão esteja concluído.

Na mesma reunião a executiva decidiu que vai encaminhar hoje mesmo um pedido de abertura de processo de expulsão do governador Blairo Maggi, do Mato Grosso, ao conselho de ética do partido.

De acordo com o PPS, o governador eleito do Mato Grosso trocou apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por recursos federais. O PPS, porém, apoiava o candidato derrotado Geraldo Alckmin (PSDB).

A decisão de reunir a executiva foi tomada pela direção nacional do partido depois que o presidente do Tribunal Regional Eleitoral local (TRE-MT), Antônio Bitar, não aceitou a desfiliação de Maggi.

A decisão do conselho de ética do PPS deve sair dentro de um mês.