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Geral

Posto que subir gasolina será punido, afirmou ministro

03 de maio de 2008 - 09:50

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou na sexta-feira (2) que o governo vai fiscalizar os postos de combustíveis para evitar que o reajuste de 10% no preço da gasolina nas refinarias seja repassado aos consumidores. Lobão não descartou punições a quem repassar o aumento. "O governo tem os seus meios para estabelecer essas punições", afirmou.

Segundo o ministro, o governo está “muito atento” aos preços. "Os órgãos do governo estarão fiscalizando permanentemente e esse risco [de repasse] não ocorrerá para o consumidor", declarou. O ministro lembrou que o governo abriu mão de parte da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) cobrada na gasolina para evitar aumento na bomba.

Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na última quarta-feira (30) um aumento de 10% no preço da gasolina e de 15% no do óleo diesel, mas somente no preço cobrado pelas refinarias. De acordo com Mantega, esse reajuste não seria repassado para os consumidores porque o governo decidiu reduzir a incidência da Cide no preço.

Para Mantega, a redução da Cide compensará o reajuste. O ministro da Fazenda explicou que a Cide cai de R$ 0,28 para R$ 0,18 no preço do litro da gasolina, o que anularia eventuais prejuízos aos distribuidores e não afetaria o bolso do consumidor.

No diesel, entretanto, a conta é outra. A Cide cai de R$ 0,07 para R$ 0,03 por litro do diesel. Isso, segundo Mantega, provocará um aumento de 8,8% nas bombas. Esse é o teto de reajuste com que o governo trabalha.

Argentina

Lobão confirmou que o governo vai repassar energia para a Argentina este mês para suprir a demanda durante o inverno. "Houve um encontro com a Argentina, e ficou decidido que o Brasil fornecerá energia no inverno argentino. Vamos fornecer inicialmente cerca de 800 megawatts, podendo chegar a 1500 megawatts. Essa energia será oriunda de hidrelétricas brasileiras, exceto Itaipu. E termoelétricas também", disse.

Ele explicou também que parte da energia será paga pela Argentina e outra será compensada com a devolução em um período do final do ano. Lobão reuniu- se nesta sexta com o ministro do Planejamento, Investimentos e Serviços da Argentina, Julio De Vido, para discutir o fornecimento de energia elétrica do Brasil ao país vizinho.




G1

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