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Por que só algumas empresas e pessoas prosperam?

Orlando Norio Oda - 20 de novembro de 2014 - 15:00

As causas apontadas para o fracasso das empresas são: falta de planejamento, falta de inovação, local errado, falta de conhecimento, falta de tino comercial ou a inabilidade do empreendedor no trato com os clientes, etc. Será que estas coisa são as verdadeiras causas ou apenas são as partes visíveis como “condições” para acontecer o fracasso?

As causas apontadas para a falta de dinheiro são: o descontrole financeiro, falta de orçamento, falta de disciplina, cartão de crédito, etc. Quantas pessoas conseguiram resolver o problema da falta de dinheiro fazendo planilha de controle, orçamento, quebrando cartão de crédito ou rasgando talão de cheque?

Para chover é necessário que exista a umidade. Não enxergamos a umidade que é a causa da chuva. Não basta ter a umidade no ar para chover. Para chover é necessário o encontro da umidade com o ar frio. Para chover há a necessidade do encontro da causa (umidade) com a “condição” ou “meio” (ar frio).

Fazer orçamento, rasgar talão de cheque, quebrar cartão de crédito equivale a não deixar que a umidade entre em contato com o ar frio. Enquanto conseguir fazer com que a causa não encontre um meio ou condição não surge o efeito (falta de dinheiro). Se a causa continuar existindo na primeira oportunidade aparecerá como falta de dinheiro.

A causa principal do fracasso da empresa é como a umidade. Não é visível. Se imaginarmos uma empresa como uma árvore conseguiremos visualizar um pouco mais. O que mantém a árvore em pé no dia da tempestade não é o seu tronco forte (parte visível). É a sua raiz. É a raiz que fixa a árvore no chão e fornece os suprimentos para que continue crescendo.

A base da prosperidade empresarial são os seus princípios e valores invisíveis. É a razão de existir uma empresa: a sua missão. Qual é a missão da empresa? Com certeza não é só ganhar dinheiro sem nada dar em troca. O princípio da vivificação mútua é a base da prosperidade pessoal e empresarial. É a causa central do sucesso pessoal e empresarial.

Então, será que basta ter bons propósitos para a empresa prosperar? Não, porque mesmo uma boa causa precisa encontrar a “condição” para prosperar. Quais são as “condições” para uma empresa prosperar? O Universo mostra quais são estas “condições”.

O Universo é o maior de todos os projetos de criação. No Universo atuam diversos princípios para que tudo funcione perfeitamente: Centro, Circulação, Convergência ao centro, União, Equilíbrio e Ordem (leis). Se observarmos as empresas que não prosperam podemos entender o quanto estes princípios são importantes.

• Centro: tudo se organiza e se movimenta em torno do seu centro. Uma pessoa ou uma empresa, sem centro vive perdido, desorganizado, não há desenvolvimento.

• União: é o princípio da criação e a desunião leva a destruição. As brigas e conflitos entre os familiares e sócios são as principais causas de fracasso nos empreendimentos.

• Equilíbrio: os planetas mantém uma distância certa entre si para que não ocorra a colisão. Dentro da estrutura empresarial as pessoas e departamentos precisam manter o respeito e consideração um ao outro para que não haja colisão, disputas e conflitos.

• Circulação: no universo tudo está movimentando circularmente, ou seja, vai e volta. Não há como receber se não oferecer algum produto ou serviço útil aos clientes. Se receber demais, sem dar nada em troca entra em ação a lei do equilíbrio e toma de volta de alguma forma, na maioria das vezes por meio de negócios mal sucedidos.

Para podermos viver recebemos muitas coisas produzidas por várias pessoas. Como contraprestação do que recebemos precisamos também desejar contribuir com alguma coisa para a geração atual e futura. A vivificação mútua é a causa do sucesso pessoal e empresarial. Porém, a empresa precisa criar a “condição” ou “meio” para que a causa se transforme em resultados financeiros seguindo os princípios de estruturação do Universo.

• Orlando Norio Oda – É administrador de empresas e diretor da OTK Sistemas, da AfixCode Patrimônio e Avaliações e da AfixGraf Soluções Gráficas (São Paulo/SP). É preletor e vice-presidente da Associação da Prosperidade da Seicho-no-Ie do Brasil.

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