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Polícias do GO e TO cumprem mandados contra organização suspeita de crime na Web

Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás

Redação - 28 de agosto de 2020 - 13:00

Polícias do GO e TO cumprem mandados contra organização suspeita de crime na Web

As Polícias Civis do Estado de Goiás (Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DERCC) e do Tocantins (Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos – DRCC), deflagraram nesta sexta-feira (28) a Operação Attack Mestre.

A ação integrada contou como o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública através do Laboratório de Operações Cibernéticas/CIBERLAB (Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado/Diretoria de Operações/Secretaria de Operações Integradas) e da Unidade de Inteligência Policial do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO).

A operação tem como objetivo desarticular organização criminosa especializada na prática de extorsões após a utilização de ataques de negação de serviço distribuído, conhecido como DDoS, acrônimo de Distributed Denial Of Service, em desfavor de provedores de conexão de internet. Assim, com os ataques, os investigados interrompiam as conexões de internet banda larga de centenas de milhares de usuários (pessoas físicas e jurídicas) em todos os 26 Estados da Federação e no Distrito Federal.

Na manhã de hoje, foram cumpridos 05 mandados de busca e apreensão em São Paulo e Goiás, além de 02 mandados de prisão temporária. Os elementos informativos foram coletados no ambiente cibernético por meio de ações integradas entre as polícias judiciárias dos estados do Tocantins e Goiás, além da cooperação por parte do Laboratório de Operações Cibernéticas.

Os investigados eram detentores de conhecimentos avançados no campo da tecnologia da informação e faziam uso de uma estrutura extremamente complexa, dotada de uma rede com diversos computadores infectados por BOTS, popularmente conhecida como “zumbis”. Durante essa interrupção, que afetava até mesmo a prestação de serviços essenciais, havia a extorsão em desfavor dos proprietários provedores a fim de que pagassem valores em criptomoedas para poder ter o serviço restabelecido.

A Operação Attack Mestre recebeu este nome em referência ao modo de controle exercido pelos investigados sobre os pontos que distribuem efetivamente os ataques. Sabe-se que tecnicamente o ataque conhecido como DDoS tem como principal característica o controle por um “mestre” de vários outros “bots” escravos.

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