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Policiais se unem: "mexeram em uma cachopa de marimbondo"

Bruna Girotto - 19 de dezembro de 2013 - 16:09

Na madrugada de segunda para terça-feira (16/12), houve tentativa de incendio na casa do Sargento Odair. Estavam envolvidos dois menores de 14 e 17 anos. Mais de 15 pessoas foram encaminhadas até a Delegacia em razão do caso.

Em entrevista no programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, o policial civil Figueiró falou sobre o atentado que os menores cometeram contra as residências dos policiais Odair e Leandro de Cassilândia (MS).

"As investigações davam conta de menores envolvidos no incêndio [contra a casa do policial Leandro]", disse. Na continuidade da investigação, eles chegaram até outro incêndio: "O veículo que foi incendiado no bairro Izanópolis com Minas Gerais. Se o autor estiver com o veículo queimado, é para procurar a polícia para os menores serem responsabilizados".

Os dois menores estão apreendidos na Delegacia. Eles jogaram uma garrafa no telhado da casa do policial Odair, porém a garrafa quebrou e não conseguiu incendiar a residência,

O investigador continuou: "Esses menores têm utilizado da televisão, das músicas, principalmente aquelas que fazem apologia do crime, estão se sentindo verdadeiros criminosos. A Polícia está trabalhando na busca desses autores dos atentados contra policiais. Eu disse ontem para alguns adolescentes, que aqui estiveram, e disseram que não fizeram parte. É igual mexer numa cachopa de marimbondo. Se você estiver ao lado de alguém que jogou a pedra, o marimbondo não vai escolher quem vai picar. Ele vai buscar todo mundo e ferroar todo mundo. A Polícia se uniu e está buscando o autor que cometeu o atentado na casa do policial Leandro, dando perda total em seu veículo e colocando em risco a vida de um bebê e da esposa do mesmo".

E disse ainda: "A maioria dos criminosos tem uma honra. Uma bronca contra um policial tem de ser cobrada contra o policial e não junto com uma família. Agora, a Polícia toda está atiçada. Estamos todos na rua. Quem estava de atestado, voltou a trabalhar". 

Figueiró finalizou: "Na casa do Leandro, o suspeito está identificado. Se ele for esperto, se apresenta com advogado na delegacia de polícia mais próxima".

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