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Policiais civis vão parar por 12 horas para pedir valorização da categoria

Thiago de Souza, Campo Grande News - 31 de março de 2016 - 17:47

Aproximadamente 2000 policiais civis de Mato Grosso do Sul vão cruzaros braços, por 12 horas, nessa sexta-feira (1), em protesto contra o descaso do poder público com a categoria. A ato é chamado de “Dia de Alerta”, onde os policiais vão se concentrar na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) no Centro da Capital.

A paralisação dos trabalhos foi decidida no dia 11 deste mês, em assembleia realizada no Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), disse o presidente da entidade, Gian Carlo Miranda.

As reividicações dos policiais civis vão desde o estado de conservação das viaturas, infraestrutura das delegacias de polícia, equipamentos de segurança, como coletes a prova de balas, até o reajuste salarial da categoria.

O pedido de remuneração do Sinpol, que não quis citar valores, é que o governo adote o subsídio de nível superior à categoria, e não o de nível médio, que segundo a entidade é praticada atualmente.

Miranda contou que o descaso com a categoria é histórico. Ele reconhece que o Governo do Estado dialoga com o servidor, mas até agora não foi possível fechar um acordo.

O dirigente disse que o protesto foi divulgado previamente, e que 30% do efetivo estará em serviço. Ele alerta que, se não houver investimento e planejamento na segurança pública, a criminalidade pode avançar.

Ainda segundo o sindicalista, houve várias tentativas de negociação até que a categoria resolvesse parar. “O abono de R$ 200,00 oferecido hoje foi a gota dágua. Sabemos que a situação política e econômica é difícil, mas temos informações que o Governo tem condições de valorizar o servidor”, pontuou.

Nessa sexta-feira haverá mobilização também da Polícia Militar. A ACBMS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), vai levar à categoria a proposta do governo do Estado de reajuste de R$ 200,00, a título de abono, para os servidores estaduais. Os militares recusaram a oferta e, durante a assembleia, vão discutir uma nova proposta para legar ao governo no dia 11 de abril.

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