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Policiais civis da Bahia fazem paralisação de 24 horas

Agência Brasil/ Pedro Peduzzi - 11 de janeiro de 2010 - 13:53

Policiais civis da Bahia realizam hoje (11) uma paralisação de 24 horas, como forma de reivindicar a contratação de 340 agentes e escrivães aprovados no concurso de 1997, ainda não nomeados para exercer o cargo.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc), Carlos Gomes Lima dos Santos, “desde abril de 2009 a justiça baiana deu ganho de causa aos concursados”, o que foi negado pelo delegado-geral da Polícia Civil, Joselito Bispo da Silva. “Não houve nenhuma demanda judicial”, garantiu o delegado-geral à Agência Brasil.

No entanto, ele admite que por causa de uma “falha de edital”, o concurso realizado em 1997 continua válido até os dias de hoje. “O exercício financeiro precisa ser feito dentro de metas preestabelecidas no orçamento. Com isso, não podemos fazer essas nomeações sem uma análise mais apurada das condições financeiras e orçamentárias do estado. Caso contrário corremos risco de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, argumenta Silva.

Segundo ele, “devido ao erro do edital preparado por outro governo”, o estado sequer pode realizar novos concursos.

O presidente do sindicato afirma que há falta de profissionais no estado. “A Bahia tem uma carência de cerca de 3 mil profissionais. São apenas 3.761 servidores, enquanto que, para cumprir o que define a lei orgânica, deveríamos ter 6.640.”

"O que reivindicamos é a contratação de pessoal através de concurso público para Polícia Civil e nomeação dos concluintes do curso de formação em 2009, como forma de amenizar a sobrecarga de trabalho”, acrescenta o presidente do Sindipoc.

De acordo com o presidente do sindicato, ações que envolvam flagrantes, o atendimento a vítimas de estupro e a remoção de corpos continuam sendo prestados, apesar da paralisação.

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