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Polícia vai investigar arma que derrubou helicóptero

Isabela Vieira, Agência Brasil - 18 de outubro de 2009 - 10:00

Rio de Janeiro - Uma perícia deve determinar qual foi o tipo de arma utilizada para atingir um helicóptero Esquilo da Polícia Militar do Rio de Janeiro que precisou fazer um pouso forçado em um campo de futebol, ontem (17), e explodiu matando dois policiais carbonizados. A aeronave era utilizada durante operação no Morro dos Macacos, na zona norte. A informação foi dada pela cúpula de segurança pública do estado.

“Nós sabemos que os criminosos têm armas longas, fuzis de calibre 762 e calibre 556, armas que o projetil alcança longas distâncias e tem um alto poder de perfuração de chapas. Ainda não sabemos qual foi a arma que derrubou o helicóptero”, afirmou o chefe da Polícia Civil, Alan Turnowski. Ele defendeu, no entanto, que a aeronave era resistente e permitiu ao piloto executar um pouso em “área segura”.

“Aliás, o helicópetro não caiu totalmente, o piloto fez um pouso forçado, até conseguir aterrisar em uma área segura. Ele livrou o helicóptero de cair sobre várias casas”, completou. “Quero deixar claro que o helicóptero opera há muitos anos e tanto é um transporte seguro que o piloto conseguiu levá-lo para uma área segura.”

O comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, aproveitou a situação para lembrar que há 20 anos a corporação pede ao governo uma aeronave à prova de balas. Atualmente, nenhum dos helicópteros utilizadas pela força é blindado.“Se pudéssemos, teríamos todos os carros e todas as aeronaves blindadas. São em momentos como esse que verificamos como são essenciais”, completou.

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, respondeu que a licitação para a compra do equipamento será concluída no fim do mês. Ao descartar o uso da Força Nacional de Segurança, oferecida pelo Ministério da Justiça, disse que prefere a ajuda do governo federal recompor a estrutura policial, incluindo a compra de aeronaves.

Beltrame também elogiou o piloto da aeronave abatida no Morro dos Macacos que, mesmo baleado, conseguiu desviar de prédios e casas. “O capitão Marcelo, num ato heróico, impediu o sofrimento de centenas de pessoas”. No acidente, dois policiais morreram e mais quatro estão internados, um em estado grave.

Edição: Lílian Beraldo

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