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Polícia reconstitui morte de Gabriela Padro
A Polícia do Rio está realizando desde às 10 horas da manhã, a reconstituição da morte de Gabriela Prado. A estudante de 14 anos foi assassinada com um tiro no peito em março de 2003 na estação do metrô, na Tijuca, zona norte.
A estação foi cercada pelos policiais e ficou sem funcionar. Os pais e parentes de Gabriela não puderam acompanhar a reconstituição. De acordo com o delegado Orlando Zarcone, que está cuidando do caso, o objetivo da reconstituição é saber se realmente o tiro que matou a adolescente saiu da arma de um policial, e se foi mesmo efetuado por ele.
O policial, que trocou tiros com bandidos que acabavam de assaltar a bilheteria da estação do metrô, foi ferido e largou a arma, que mais tarde foi encontrada em poder dos bandidos. Gabriela foi atingida no momento em que tentava subir a escadaria da estação.
Para o pai de Gabriela, Carlos Santiago, a filha percebeu a confusão na bilheteria e tentou sair. Minha filha ia comprar o bilhete para embarcar e naturalmente quando viu a movimentação tentou voltar, mas foi baleada.
Os bandidos que assaltaram a estação chegaram a ferir a tiros o policial civil Renato Nair, de Brasília que estava na bilheteria. Quando tentavam escapar, foram surpreendidos pelo policial Luiz Carlos que atirou contra eles.
Quatro dos 5 bandidos que praticaram o assalto, participaram da reconstituição. Luiz Augusto Castro de Souza, que já foi condenado a 43 anos de prisão, foi orientado pelo advogado a não participar.
A reconstituição não tem hora para terminar.