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Polícia procura homem que fez ameaça a dona de bar morta a pauladas

Campo Grande News - 21 de agosto de 2014 - 13:45

A Polícia Civil procura um homem que fez ameaça a Maria Aparecida de Brito, 55 anos, encontrada morta a pauladas na noite de ontem (20), em casa no bairro Esperança, em Chapadão do Sul, a 321 quilômetros de Campo Grande. A vítima era dona de um bar, que ficava na frente da residência e, poucos dias antes de morrer, havia se envolvido em uma discussão e inclusive chegou a atirar na pessoa, que a ameaçou de morte.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Danilo Mansur, Maria foi encontrada morta pelos vizinhos que acionaram a Polícia. O marido da vítima estava trabalhando e foi um dos primeiros a chegar no local depois que ficou sabendo do ocorrido. No quarto, onde estava o corpo da mulher enrolado em um cobertor, foi localizado um pedaço de madeira com manchas de sangue e com mechas de cabelo. A Polícia acredita que a mulher estava morta há mais de 12 horas.

Ainda de acordo com o delegado, o cômodo estava arrumado e não tinha sinais de luta. “Foi roubado apenas um veículo Gol de cor branca, que pertencia a vítima”, diz. O carro ainda não foi localizado. A vítima era proprietária de um bar e morava no fundo do estabelecimento. No mesmo terreno, a mulher alugava quartos, onde no momento havia apenas uma pessoa morando.

Em depoimento, uma testemunha relatou que poucos dias antes da morte, Maria comentou que um inquilino havia visto ela contar dinheiro. Conforme o delegado, depois do crime essa pessoa não foi mais localizada na cidade. Ele é morador do Estado de Alagoas e segundo testemunhas tinha problemas em relação ao uso de drogas.

Outro suspeito é um homem que havia discutido com Maria e a ameaçado de morte. No dia confusão, a vítima chegou a atirar no homem, mas nenhum dos tiros o acertou. “Os investigadores estão na rua a procura desses dois suspeitos e as oitivas vão começar hoje a tarde”, afirma. A região onde a vítima morava é conhecida por ter vários pontos de distribuição de drogas, segundo o delegado.

O caso – Quando os policiais chegaram a casa da vítima a porta estava fechada, sem sinais de arrombamento. Já a janela do banheiro estava com os vidros e as divisórias quebradas. Os vizinhos disseram que não ouviram gritos, apenas foram atrás de Maria porque sentiram falta dela, pois durante todo o dia o bar não foi aberto.

Durante uma operação no bairro, a Polícia encontrou duas pistolas e a vítima chegou a ficar presa durante dois meses por porte ilegal de arma. “Ela ficou presa do dia 4 de junho a 4 de agosto por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito”, explica o delegado.

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