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Polícia Federal investiga seis projetos executados pelo Sesi no Estado
Seis projetos desenvolvidos pelo Sistema S, entre os anos de 2010 e 2014, são alvos da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul e levaram à Operação Fantoche, que investiga desvio de recursos públicos por organização criminosa. O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade foi preso na ação.
Comandada pela PF em Pernambuco, com apoio de equipes em MS, AL, PB, MG e interior de SP, a operação cumpriu 47 mandados de busca e apreensão e dez de prisão.
Em coletiva esta tarde, o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen disse que ação da PF concentrou-se no 3º andar do prédio da entidade, onde fica a Controladoria.
Foram recolhidas informações sobre os seguintes projetos desenvolvidos entre 2010 e 2014:
- Quatro projetos do “Cine Sesi”, desenvolvido em 60 municípios de MS;
- Dois projetos “Na Ponta da Língua”, relacionado à revisão ortográfica, realizado em duas etapas (primeira em 46 cidades e, a segunda, em 37 cidades);
- Dois projetos Fito (Festival Internacional de Teatro de Objetos), com público de 44,5 mil pessoas em Campo Grande.
- “Fábrica Verde”, com distribuição em 20 cidades de 89,4 mil cartilhas sobre a relação da fauna e da indústria;
- “Em Nome da Cidade”, que trata da origem dos municípios e foi executado em 20 municípios;
- Dois projetos do “Arte no Canteiro”, executado em 44 canteiros de 13 cidades de MS.
Segundo Longen, “100% dos projetos foram licitados e executados na totalidade, 100% foram pagos. De nosso conhecimento, não tem distorções, tudo foi auditado pela CGU e pelo TCU”.
Os contratos foram firmados com (IMDC) Instituto Mineiro de Desenvolvimento, IPCB (Instituto de Produção da Cultura Brasileira) e o Instituto Origami. No caso da última empresa, consta que um dos mandados de prisão refere-se ao advogado e presidente do instituto, Hebron Costa Cruz Oliveira, conforme o site T5 da Paraíba.