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Polícia esclarece morte de Mulher em Costa Rica

O correionews / Silvestre de Castro - 24 de abril de 2005 - 08:45

O trabalho em conjunto das Polícias Civil e Militar, acompanhado de perto pelo Ministério Público, resultou na eficiência e no rápido esclarecimento do crime ocorrido na quarta-feira, 20 de abril de 2005, no município de Costa Rica, distante 339 km de Campo Grande, onde Evanice Alves Justino, natural da cidade, filha de Miguel Raimundo Justino e Eva Lima Justino, de 31 anos, foi morta vítima de homicídio triplamente qualificado.

De acordo com informações dadas neste sábado (22) pelo autor confesso, Luiz Alves Batista, o "Luizão", de 38 anos, natural de Campo Novo - (RS), durante reconstituição do crime, in loco, nos altos da Rua Ambrosina Paes Coelho, 2.375, na Vila Santana, na cidade de Costa Rica - (MS), Luizão amarrou uma roupa no pescoço de sua vítima, as mãos dela para trás e depois os pés. Enforcando-a até matar. A morte de Evanice foi por asfixia, sendo impossível sua defesa e por motivos fúteis, conforme confessou o autor e atestou o laudo do médico legista, Dairson do IML de Cassilândia.

Estiveram presentes e outros imbuídos na operação, além do delegado Lúcio Fátima Barros da Silva, o promotor Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior, a defensora Maritza; os policiais militares, soldados PM - Nunes, Arévalo, Teodoro e Scatolin; alunos soldados - Giovanni e Erivelto; agentes de polícia - Antonio, Weliton Jaques, Fernando e Alcides; a escrivã Maria Augusta Dias e o Conselheiros Tutelar, Luciano de Freitas Moura e Maria Aparecida Gomes; e a imprensa local.

Foram presos quatro suspeitos, três elementos descartados logo nos primeiros depoimentos, porém o primeiro suspeito preso foi Luizão, ele negou a autoria até ontem às 20h, depois de várias tentativas frustradas, só por volta das 21h, confessou o crime e assumiu sua autoria, isentando os demais suspeitos de co-participação.

Aproveitou que tanto ele quanto ela estavam bêbados, transou com a mulher e depois discutiu com ela e a matou sem motivos na sua residência, uma modesta casa de uma peça sem energia elétrica e instalações adequadas, onde morava com sua filha de 13 anos. Falou que estava bêbado, foi uma covardia matar por estar descontrolado.

Luizão vai responder por homicídio triplamente qualificado, cuja pena é reclusão, de doze a trinta anos, Art. 121, § 2º, Inc, II, III e IV, do Código Penal. O juiz deve observar os seguintes itens - culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade, conseqüências do crime, circunstancia do crime, motivos do crime e comportamento da vítima.

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