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Polícia diz que vítima foi torturada até a morte

Três dias depois do primeiro interrogatório, Fernanda Aparecida da Silva Sylvério, de 28 anos, mudou a versão do assassinato e disse que não agiu sozinha.

G1MS - 08 de dezembro de 2018 - 17:00

A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo telefônico, após reviravolta na investigação da morte de Daniel Nantes Abuchaim, em Campo Grande. Três dias depois do primeiro interrogatório, Fernanda Aparecida da Silva Sylvério, de 28 anos, mudou a versão do assassinato e disse que não agiu sozinha. Desde então, foram levantados nomes de pessoas que aguardavam a vítima no motel, com a intenção de torturá-lo até a morte, ainda de acordo com o depoimento da suspeita.

"A pessoa ainda não foi identificada e é leviano ficar divulgando nomes. Estamos procedendo em busca de informações e testemunhas. Foi pedida a quebra de sigilo com a mudança da versão da suspeita, que continua presa. A companheira dela também foi ouvida nos autos, mas, está em liberdade", afirmou ao G1 o delegado Geraldo Marim, responsável pelo inquérito.

De acordo com a investigação, ao chegar no motel, Fernanda teria dito para eles terem relação sexual ali na garagem mesmo, antes de entrar no quarto. Neste momento, conforme a polícia, outra pessoa teria entrado em cena, para iniciar as agressões. A versão está sendo verificada com as diligências da 3ª Delegacia de Polícia.

Denúncia de assédio
Um encontro no motel, que levaria a vítima ao último suspiro. Segundo a polícia, este foi o plano de Fernanda para assassinar Daniel. O corpo dele foi encontrado, no Jardim Veraneio, em Campo Grande. A mulher foi presa na noite do dia 20 de novembro, na região do Los Angeles. Em depoimento, ela alegou que agiu sozinha e planejou o crime após a vítima assediar tanto ela como a companheira dela.

A investigação teve acesso a imagens de câmeras, que mostram o momento em que Fernanda chega na casa da vítima, no Jardim Flamboyant. Eles ficam no local por cerca de 50 minutos e, em seguida, vão direto para o motel no Jardim Noroeste, conforme o delegado. De dentro do quarto, a suspeita pagou a conta e disse que não queria ser incomodada, saindo em alta velocidade do local.

Entenda o caso
O corpo de Daniel foi encontrado com ferimento na cabeça e sem roupas e documentos. Ele estava em estrada vicinal. De acordo com a polícia, uma ligação anônima alertou os policiais, por volta das 13h de segunda-feira (19). Na ocasião, a perícia foi acionada e constatou o tiro.

Daniel foi superintendente de Tecnologia da Informação (TI), no governo do estado, na gestão de André Puccinelli.

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