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Polícia diz que agentes foram barbaramente assassinados

Inara Silva/Campo Grande News - 03 de abril de 2006 - 09:25

O assassinato de dois agentes da Polícia Civil ocorrida no sábado passado no acampamento indígena às margens da MS-156, na região do Porto Cambira, foi considerado como um absurdo e uma falta de desrespeito à instituição. A declaração foi feita pelo delegado Fernando Paciello, Relações-Públicas da Polícia Civil, em entrevista ao Bom Dia MS, da TV Morena. Na avaliação do delegado, os policiais foram barbaramente assassinados.
Os agentes civis Rodrigo Pereira Lorenzatto e Ronilson Bartie foram mortos a tiros, facadas e pauladas. Já o policial Emerson Gadani sobreviveu e está internado no Hospital Evangélico de Dourados.
A morte, segundo Paciello, ocorreu quando a equipe policial chegou ao acampamento para investigar um assassinato. A informação que a polícia tinha é que no local a procura de um suspeito do assassinato do pastor evangélico Sinforiano Ramires, ocorrido na noite de sexta-feira na Vila Erondina, zona sul de Dourados.
Paciello rebateu às críticas feitas pelo administrador regional da Funai, Elieser Cardoso, de que a Polícia Civil não poderia ter entrado no local. Na opinião dele, a área é um acampamento e, portanto, não se trata de aldeia indígena, já que a comunidade está à “margem de rodovia ocupando uma propriedade enquanto aguardam a posição da Funai”. Já a Funai disse que eles estão na área por decisão judicial, o que vem a caracterizar o acampamento como área indígena e, sendo assim, área de atuação somente da Polícia Federal.
Na versão dos índios os policiais chegaram atirando, já a Polícia sustenta que os policiais foram surpreendidos com violência, sendo mais de cem índios contra três policiais. O nome dos índios presos não foi divulgado pela Polícia.

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