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Polícia Civil já está na Campanha do Desarmamento

Thobias Bambil - 11 de agosto de 2004 - 15:10

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Dep. Antônio Braga, o superintendente do Departamento Regional da Polícia Federal (PF), Wantuir Francisco Brasil Jacini, e o diretor-geral da Polícia Civil (PC), del. Wagner Silva, assinaram ontem, o convênio que amplia a presença das instituições para arrecadar armas, facilitando o acesso da população.
Ao total, 73 cidades de Mato Grosso do Sul vão ter postos de arrecadação, pois as delegacias da Policia Civil estão, a partir da assinatura do convênio, aptas ao recebimento. Os municípios de Japorã, Alcinópolis, Laguna Caarapã e Novo Horizonte do Sul vão receber unidades volantes da Polícia Federal, informou Jacini. Estiveram presentes na assinatura do convênio o diretor do DPI (Departamento de Polícia do Interior), del. Paulo Lousada, o delegado da Polícia Federal, Jonas Rossati e o chefe de gabinete da Sejusp, Norton Riffel Camatte.

O acordo foi discutido em julho entre o superintendente da PF e o secretário Antônio Braga, tendo em vista que a responsabilidade de recebimento das armas era de competência exclusiva da Polícia Federal e esta possui somente 5 postos em todo o Mato Grosso do Sul.

A partir de hoje, as delegacias de Polícia Civil do Estado poderão receber as armas de fogo da população. A informação foi dada na tarde de ontem pelo superintendente da PF depois da assinatura do convênio.
Segundo ele, desde o dia 15 de julho, pelo menos 20 mil armas já foram entregues em todo o Brasil, sendo 1,2 mil armas em Mato Grosso do Sul (760 só em Campo Grande).
A indenização continua a cargo da Polícia Federal. O preço pago varia de acordo com o calibre da arma e vai de cem a trezentos reais.

O secretário Braga disse que a Polícia Civil está preparada para a nova atribuição de receber as armas da campanha do desarmamento. “Nós temos uma polícia bem preparada, capacitada e orientada, além de estrutura suficiente”.
Todo o material recolhido será enviado a Polícia Federal que, após perícia e cadastro, será encaminhado para o Exército, responsável pela destruição do armamento.
“A importância do convênio é que ele integra a polícia para a operação de desarmamento. Muitos dizem que é injusto desarmar cidadão, mas a segurança dele quem tem que fazer é a polícia”, afirmou Antônio Braga.

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