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Polícia Civil elucida homicídio contra motorista de aplicativo em Valparaíso

Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás

Redação - 22 de janeiro de 2021 - 18:00

Polícia Civil elucida homicídio contra motorista de aplicativo em Valparaíso

A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) e do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Valparaíso, concluiu nesta semana as investigações sobre um homicídio praticado em face de um motorista de aplicativo e uma tentativa de homicídio contra o passageiro que com aquele estava. Delineada a dinâmica dos fatos, a Polícia Civil representou pela prisão temporária dos envolvidos. Um dos autores, está foragido e segue sendo procurado pela Polícia Civil. Um comparsa de foi localizado e preso, nessa terça-feira (19), em Valparaíso. Os envolvidos devem ser indiciados por homicídio qualificado, homicídio tentado e por furto. O caso foi batizado de Operação Procusto, que significa o anfitrião homicida.

O caso

O fato ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano, no Setor de Chácaras Anhanguera C, em Valparaíso de Goiás. Naquela data, Geraldo Iris Gontijo Damasceno, 51 anos, motorista do aplicativo 99 POP e morador do Distrito Federal, foi acionado para levar um passageiro até Valparaíso de Goiás. A bordo de seu veículo VW/UP de cor branca, aceitou uma segunda corrida, também em Valparaíso. A corrida tinha como ponto final o casa da genitora de um dos acusados, o qual estava, na madrugada daquela data, aguardando a chegada do comparsa.

Pelas informações colhidas, um acusado passou a madrugada discutindo por telefone com o comparsa, quando aquele decidiu pegar uma corrida por aplicativo para se acertar com ele no local em que ele estava. Todavia, um dos criminosos, que estava com uma outra pessoa, ao visualizar a chegada do veículo, de imediato disparou contra o passageiro, que conseguiu correr. Em seguida, o acusado executou a vítima Geraldo com alguns disparos na região da cabeça. Após, continuou os disparos contra o comparsa, o qual caiu sem reação ao final da rua. Ato contínuo, o comparsa, com ajuda de um terceiro (o qual sustenta ter agido sob coação moral irresistível), colocou o corpo de Geraldo no porta-malas, fez o giro do veículo e, com o comparsa, colocou o corpo de Dyego no banco traseiro. Em seguida, levou o veículo ao Setor de Chácara Anhanguera B, Valparaíso, e o abandonou no local, subtraindo os pertences de Geraldo, tal como celular e carteira.

Moradores do Setor de Chácaras Anhanguera B encontraram o carro com a vítima Dyego ainda respirando. Assim, o veículo, que estava com as chaves, foi conduzido até o hospital de Valparaíso. A equipe médica aconselhou que a vítima fosse encaminhada para o Hospital de Santa Maria, no DF. Somente quando chegaram no hospital do DF, os socorristas, que tentavam identificar a vítima alvejada, abriram o porta-malas e verificaram a existência do corpo de Geraldo. Os socorristas acionaram então a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que registrou a ocorrência.

A partir de então, a 1ª DDP e o GIH de Valparaíso foram comunicados do fato e iniciaram investigação, uma vez que os crimes foram praticados e consumados em Valparaíso de Goiás. Foi instaurado inquérito policial que apurou o caso e concluiu pelo indiciamento dos envolvidos. Ainda de acordo com a investigação, o motivo da desavença entre os criminosos é que um acreditava que o outro teria matado o irmão daquele, de nome Sydney, em meados de 2017. Por isso, efetuou disparos de arma de fogo no intuito de matá-lo por vingança.

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