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Polícia acredita que fugitivos não estejam mais em MS
A Rotai (Rondas Táticas do Interior) continua em Paranaíba, a 410 quilômetros da Capital, trabalhando na investigação da fuga de quatro detentos do estabelecimento penal local, ocorrida no último domingo. Segundo o tenente Paulo Xavier, que comanda a operação, é muito provável que os fugitivos já não estejam em Mato Grosso do Sul. A região está próxima a três fronteiras Minas Gerais, São Paulo e Goiás - por isso acredito que os detentos já estejam em outro Estado, explica. Ele afirma que as policias destes outros Estados já foram informadas e também participam das buscas aos fugitivos. Xavier ressalta que, mesmo que as buscas sejam suspensas nos próximos dias (barreiras em estradas, rios, buscas em fazendas, casa de família e amigos) as equipes continuam em Paranaíba na tentativa de descobrir como as armas entraram no presídio elas teriam sido entregues aos presos na visita do domingo anterior - e como a fuga foi possibilitada. É inadmissível que três armas de fogo entrem num presídio. Temos que saber como isso aconteceu para responder às dúvidas sobre a fuga, completa. O tenente informou o serviço de inteligência da polícia continua as investigações com familiares, e não descarta o pedido para grampear telefones. Segundo ele, a polícia investiga o envolvimento de presos do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima (EPSM), de Campo Grande, que teriam financiado a fuga. O veículo utilizado pelos fugitivos pertencia a um deles e havia sido deixado, com as chaves, em frente ao presídio de Paranaíba. O Rotai conta com o apoio de policiais militares de Paranaíba.