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Plantio de milho inicia com expectativa de aumento nas exportações

Correio do Estado - 22 de janeiro de 2019 - 11:40

A segunda safra já começou a ser plantada em alguns estados brasileiros, entre eles, os dois maiores produtores, Mato Grosso e Paraná. A informação divulgada pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (21), é de que até a 3ª semana de janeiro já foram plantadas 6,61% do total de 4,6 milhões de hectares destinados a cultura de milho no Estado.

Esses números representam um aumento de 1% com relação ao plantado na safra 2018 e a expectativa é de crescimento na produtividade de 2,36% de 99 sacas por hectares para 101 esse ano. A antecipação do plantio e colheita das sojas motivaram o início do ciclo 2019, para o milho segunda safra.

Segundo apurado pelo site Notícias Agrícolas, no estado do Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral), aponta que cerca de 9% do total da área de milho, que deve der de aproximadamente 2,1 milhões de hectares, já foi plantada para a segunda safra do grão, que até o final de segunda semana de janeiro registrava 90% da área plantada em boas condições de qualidade e 10% como média.

Entre as cidades que tem os plantios mais avançados estão Irati, que já plantou 50% dos 10 mil hectares previstos, Pato Branco com 25% dos 50 mil hectares e Cascavel com 22% dos 315 mil hectares.

Segundo levantamento do IBGE, a safrinha de milho vem cada vez mais ganhando importância dentro da agricultura do Brasil. O Instituto aponta que em 2006 essa segunda safra representava 25% do total de milho do país, crescendo para 50% em 2012 e representando quase 70% do total de área plantada de milho atualmente.

Com essa crescente no percentual no plantio de milho da safrinha, a importância da rentabilidade também cresce para essa segunda safra do grão. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq de Piracicaba, os preços domésticos do milho têm apresentado comportamentos distintos dentre as regiões acompanhadas, refletindo as ofertas e demandas regionais.

Quanto ao ritmo de negócios, especulações com relação ao impacto das chuvas irregulares no desenvolvimento das lavouras têm feito com que produtores posterguem a venda de grandes lotes e negociem apenas pontualmente. Compradores, por sua vez, ainda não têm retomado as aquisições de forma mais expressiva, o que, de certa maneira, sustenta as cotações internas.

*Com informações do Notícias Agrícolas

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