Coordenados por dois líderes, pesos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) estariam planejando uma grande rebelião nos presídios Harry Amorim Costa, em Dourados e EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima), em Campo Grande. As informações sobre a articulação da facção criminosa foram repassada pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo às autoridades de segurança de Mato Grosso do Sul, que há 20 dias já trabalham em esquema de alerta.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública já teria acesso ao plano do PCC que teria uma forte articulação em Mato Grosso do Sul, encabeçada por um detento apelidado de “Francês”, do Harry Amorim Costa, em Dourados, e pelo “Cabecinha”, do EPSM, na Capital. “Os preços estão muito quietos e essa ‘disciplina’ está nos preocupando há muito tempo”, disse uma fonte ao Campo Grande News, acrescentando que os detentos teriam arsenal vindo de fora. Ao mesmo tempo, há uma preocupação em relação à divulgação de informações sobre o assunto para que não seja gerada uma situação de pânico entre a população. Em São Paulo três policiais já foram mortos e 11 feridos durante investidas do PCC contra unidades de patrulha.