Foi anunciada hoje na Câmara dos Deputados a fusão entre o PL (Partido Liberal), o Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional) e o PT do B (Partido Trabalhista do Brasil), que passarão a responder pela sigla PR (Partido Republicano). A união das agremiações partidárias foi adotada como forma de se contornar a cláusula de barreira – que restringiu o repasse de verbas partidárias e participação em comissões apenas aos partidos que atingiram 5% dos votos válidos nacionalmente e pelo menos 2% em nove Estados.

De acordo com a Folha Online, o comunicado foi feito pelo líder do PL na Câmara, deputado federal Luciano Castro (RR). A nova legenda terá 26 deputados e três senadores, que poderão cumprir seu mandato sem restrições dentro do PR. Sem a fusão, os parlamentares do PL, Prona e PT do B não poderão participar de comissões e da Mesa Diretora, nem terão direito a receber recursos do Fundo Partidário ou a participação no Horário Eleitoral Gratuito.

Castro informou que o Partido Republicano manterá o número “22”, utilizado pelo PL. A presidência do PR ficará com Sérgio Tamer, militante liberal no Maranhão. A oficialização da fusão entre os partidos será oficializada na próxima quinta-feira (26), em Brasília. A seguir, será feito o pedido para homologação do partido no Tribunal Superior Eleitoral.

Em Mato Grosso do Sul, caso seja mantida a configuração partidária desenhada nas últimas eleições, o Partido Republicano começaria 2007 com quatro deputados estaduais: Londres Machado, Paulo Corrêa e Antônio Carlos Arroyo, hoje no PL, e o vereador Professor Rinaldo, eleito deputado pelo PT do B. Rinaldo vem recebendo assédio de outros partidos, como o PSDB, para deixar sua atual legenda, mas garantiu que só pensará em seu futuro partidário após a diplomação.