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Pizzaria usa drone para entrega em domicílio e é denunciada pela Aeronáutica

Correio do Estado/ Correio 24 horas - 13 de dezembro de 2014 - 08:45

Pizzaria usa drone para entrega em domicílio e é denunciada pela Aeronáutica

Uma pizzaria em Santo André, interior de São Paulo, fez o maior sucesso ao inovar nas entregas de produtos. Isso porque a entrega das pizzas da Vero Verde em domicílio começou a seré feita através de drones - um objeto voador.
O estabelecimento decidiu usar o aparelho para fazer um teste, mas acabou se dando mal. Como usou um veículo aéreo não tripulado (vant) sem autorização prévia da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Força Aérea Brasileira (FAB), o restaurante deve ser punido. O caso será investigado pelas autoridades.

A Anac alega que, para substituir a frota de motoboys humanos por drones, é necessário que haja uma regulação do órgçao sobre o tema, o que ainda não aconteceu. "Nenhuma aeronave remotamente pilotada, seja ela de aplicação civil ou militar, poderá decolar sem a autorização do DECEA [órgão que legisla sobre o uso do espaço aéreo]", informou a Aeronáutica. "Para aeronaves não certificadas, é aplicado o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE), cuja análise, aprovação e emissão cabe à Anac", completou.

O teste de delivery ocorreu em outubro, com um quadricóptero (quatro hélices) que consegue percorrer um raio de 1,5 quilômetros na velocidade de 40 km/h. A ideia surgiu após o estabelecimento se inspirar em experiências internacionais bem-sucedidas, como a pizzaria Domino's que já usa o sistema em outros países. Como tudo começou com um teste de voo baixo, um dos donos da pizzaria admitiu não ter pedido autorização prévia. A Aeronáutica vai denunciar o caso ao Ministério Público Federal.

O percurso durou a metade do tempo que levaria normalmente . Segundo Ernesto Júnior, sócio-proprietário da Vero Verde. "É um pouco complicado. O vento é uma coisa que atrapalha bastante e o peso da pizza acaba influenciando bastante. Tem que ser uma mais leve, como peperonni", explicou em entrevista ao G1 São Paulo.

Além disso, o proprietário informou que não é possível transportar refrigerantes e máquinas de cartão de crédito, por exemplo, o que faz com que alguns motoboys sejam mantidos na empresa.

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