O piloto Sandro Alberto Stieven, 31 anos, disse já estar acostumado com sustos no ar, mas admitiu que a queda do Cessna 180, hoje, foi o pior momento de sua carreira de 12 anos.

“Já estou acostumado com susto, mas a gente fica preocupado com os passageiros, mas graças a Deus todo mundo está bem”, disse. No momento da queda, a aeronave transportava três passageiros. Todos escaparam com escoriações leves.

Stieven conta que no momento da decolagem, por volta às 14h10, o monomotor recebeu uma forte rajada de vento à esquerda.

“Tentei corrigir à direita, mas não deu, o trem de pouso se perdeu no chão, daí foi para o pau”, relata a tentativa de pouso forçado.

A queda provocou a interdição da pista principal do Aeroporto Internacional de Campo Grande, que tem 2,6 mil metros de extensão, por mais de duas horas.

Todo o tráfego foi desviado para a pista auxiliar, 200 metros mais curtas. A mudança obrigou o vôo 3770 (Guarulhos/Campo Grande) a ser desviado para Londrina, no norte do Paraná, porque a pista era pequena demais para o Airbus 320 da TAM.