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PF prende 15 pessoas em operação contra caça-níqueis

Isabela Vieira/ABr - 29 de outubro de 2008 - 16:12

Rio de Janeiro - A Polícia Federal prendeu hoje (29), 15 pessoas suspeitas de pertencer a uma quadrilha de estelionatários, que exploravam máquinas caça-níqueis e lavavam dinheiro. As prisões foram feitas pela Operação 1357, em Natal (RN) e no Rio.

Ao final da manhã, quatro dos principais presos foram transferidos da capital fluminense para Natal em um avião da Força Aérea Brasileira. Dois suspeitos já estavam em Natal e os demais ficarão no presídio de Água Santa, na zona norte do Rio.

Entre os presos está o policial federal Luciano Delgado Botelho, apontado como o mentor da quadrilha. Ele estava lotado no Rio, na Delegacia de Ordem Política e Social.

De acordo com o superintendente da Polícia Federal no Rio, Valdinho Jacinto Caetano, o agente federal e a ex-noiva eram responsáveis pela lavagem do dinheiro da quadrilha, trocando somas por dólares.

“Ele foi o mentor intelectual desse tipo de operação. Ia até Natal, junto com a ex-noiva, que também foi presa, para fazer a troca de dinheiro”, afirmou o superintendente. Caetano também informou que o policial era dono de pontos de caça-níqueis no Rio.

O presidente de honra da Escola de Samba Beija-Flor, Aniz Abraão Davi, o Anísio, considerado um dos maiores contraventores do Rio, também foi preso em casa, em Copacabana, na zona sul do Rio.


Essa foi a terceira vez que ele é foi preso por envolvimento com caça-níqueis . Anísio foi detido duas vezes em 2007, durante a Operação Furacão, que também desmontou uma quadrilha de caça-níqueis.

Nesta quarta-feira, a Polícia Federal cumpriu ainda 32 mandados de busca e apreensão em Natal, no Espírito Santo e no Rio, onde há informações de máquinas, carros e quantias em dinheiro apreendidos em Marechal Hermes e Nilópolis.

A Justiça Federal em Natal expediu 16 mandados de prisão para a Operação 1357. Apenas um não foi cumprido, porque o suspeito teria morrido. No Rio Grande do Norte, a PF investigava transações com câmbio irregular, quando descobriu o envolvimento do policial federal, dando origem a 1357.


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