A ação da Polícia Federal (PF) para retirar os índios guarani-caiuá-ñandeva que ocupam a Fazenda Fronteira, em Antônio João, cidade distante 300 quilômetros de Campo Grande, está quase concluída; porém é mantida em sigilo. Os índios estão na fazenda há seis anos e pediam uma dilatação do prazo da ordem de despejo para que pudessem concluir a colheita de arroz, milho e outros produtos que cultivaram no local. O pedido foi indeferido pelo juiz federal Odilon Oliveira, no dia 20 de janeiro. Segundo o juiz, a ação de reintegração de posse já foi dada desde o ano passado, por isso não é possível dilatar o prazo. Segundo informações da assessoria, o superintendente da PF, Delci Carlos Teixeira, está mantendo contato com a Funai (Fundação nacional do Índio) para proceder a ação de retirada das famílias indígenas.
A PF também está organizando a ação de despejo de mais de dois mil índios que estão acampados nas fazendas Buriti, São Sebastião e Maracaju, nos municípios de Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia.